sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SUICÍDIO


1 - Existe o carma do suicídio?

O problema do suicídio não é de carma. Decorre da falta de calma quando não aceitamos as provações humanas.

2 - E se a pessoa tem uma depressão tão forte que não consegue viver, enxergando no suicídio sua única saída?

Seria uma boa saída se a vida terminasse no túmulo. Como não termina, o suicídio apenas abre a porta para um mergulho com sofrimentos maiores.

3 - Aqueles que enfrentam graves depressões parecem não se importar muito com essa perspectiva. Consideram que não pode existir situação pior do que a que estão enfrentando.

Enganam-se. Não há na Terra sofrimento que se compare ao do suicida. O Espírito Camilo Castelo Branco deixa isso bem claro no livro “Memórias de um Suicida”, psicografia de Yvonne A. Pereira, onde descreve suas experiências no Vale dos Suicidas.

4 - É possível alguém ser induzido ao suicídio por um Espírito obsessor?

Sim. Mas é preciso lembrar que os obsessores apenas exploram nossas tendências. Dificilmente conseguirão induzir ao suicídio um coração confiante em Deus, habituado a cultivar otimismo e bom ânimo.

5 - Não há casos de subjugação em que o obsessor sobrepõe-se às reações do obsidiado, precipitando-o no auto-aniquilamento?

Aparentemente, sim. Tenho observado casos de suicídio que mais parecem assassinatos cometidos por Espíritos.

6 - Nesse caso o suicida estaria isento de responsabilidade?

É difícil ajuizar até que ponto ele estava impedido de reagir. De qualquer forma a responsabilidade é compatível com seu grau de maturidade e informação. Há circunstâncias atenuantes, como numa obsessão; ou agravantes, como o fato de estarmos perfeitamente conscientes do que fazemos e das consequências.

7 -Como confortar as pessoas que passam pela desdita de um suicídio na família?

É preciso ter sempre presente que o suicida não perde a condição de filho de Deus, nem é confinado em tormentos irremissíveis. Deus não desampara nenhum de seus filhos. O suicida aprende da forma mais dolorosa, mas segundo sua própria escolha, que a Vida deve ser respeitada.

8 -O que podemos fazer pelos suicidas?

Em princípio, cessar o questionamento, deixando de cultivar reminiscências (lembranças) que repercutem dolorosamente neles. E, sobretudo, orar em seu beneficio. Dizem os suicidas que este é o seu refrigério.



(Fonte: Internet - Rede Amigo Espírita - Richard Simonetti).

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