Era uma manhã muito bonita. A floresta estava
em festa. Todos já haviam acordados e se preparavam para o trabalho. Egolanda
era uma formiguinha muito esperta que morava em um grande formigueiro. Como
formiguinha operária sua responsabilidade era trazer alimento para as outras
irmãs.
Naquele dia, Egolanda decidiu que iria para a região próxima à cerca do Parque. Era domingo, estava repleto de pessoas e, com certeza, acharia muita comida. Pediu autorização ao chefe do serviço, no que foi prontamente assistida.
Assim correu para o Parque.
Passou por muitos troncos, folhas, árvores, até que chegou à grande cerca.
Olhou de um lado, olhou do outro e decidiu ir mais adiante, até que...
Naquele dia, Egolanda decidiu que iria para a região próxima à cerca do Parque. Era domingo, estava repleto de pessoas e, com certeza, acharia muita comida. Pediu autorização ao chefe do serviço, no que foi prontamente assistida.
Assim correu para o Parque.
Passou por muitos troncos, folhas, árvores, até que chegou à grande cerca.
Olhou de um lado, olhou do outro e decidiu ir mais adiante, até que...
- Nossa!... - exclamou assustada... Havia encontrado uma enorme montanha, toda branquinha.
- Puxa, que bonito! Vou olhar mais de perto.
Aproximou-se, então, percebeu que aquela montanha era toda feita de açúcar. Ficou tão maravilhada com a sua descoberta que gritou bem alto:
- Estou rica, rica... Esta montanha inteira
daria para alimentar o formigueiro todinho por mais de um ano!
Mas, aquela alegria mudou de repente...
- O quê? Eu... Dividir isto com aquelas formigas preguiçosas? Quem achou fui eu. Poderei passar o resto da vida aqui, sentada e sem fazer nada. Vou construir o meu castelo e serei a Rainha do Açúcar. Quem quiser do meu açúcar que pague, e caro. Mas, primeiro vou construir uma muralha em volta para evitar as formigas intrusas em meu palácio. Será lá em cima, bem no topo, para que todas vejam quem sou.
Passou todo o dia catando gravetos, folhas. Construiu o muro e o castelo.
Já era noite e lá no formigueiro todos estavam muito preocupadas porque ela não havia voltado.
Falaram com a Rainha da sua ausência e ela, imediatamente, ordenou que fossem providenciados alguns grupos de busca. Deviam partir logo pela manhã.
No outro dia, de manhã cedinho, várias equipes saíram à sua procura. Ela foi encontrada tomando sol na varanda do seu castelo.
Mas, aquela alegria mudou de repente...
- O quê? Eu... Dividir isto com aquelas formigas preguiçosas? Quem achou fui eu. Poderei passar o resto da vida aqui, sentada e sem fazer nada. Vou construir o meu castelo e serei a Rainha do Açúcar. Quem quiser do meu açúcar que pague, e caro. Mas, primeiro vou construir uma muralha em volta para evitar as formigas intrusas em meu palácio. Será lá em cima, bem no topo, para que todas vejam quem sou.
Passou todo o dia catando gravetos, folhas. Construiu o muro e o castelo.
Já era noite e lá no formigueiro todos estavam muito preocupadas porque ela não havia voltado.
Falaram com a Rainha da sua ausência e ela, imediatamente, ordenou que fossem providenciados alguns grupos de busca. Deviam partir logo pela manhã.
No outro dia, de manhã cedinho, várias equipes saíram à sua procura. Ela foi encontrada tomando sol na varanda do seu castelo.
- Egolanda! O que faz aí? - gritou uma das suas irmãs, ao que ela respondeu, prontamente:
- Agora estou rica e não preciso de vocês. Olhem o meu reino e fiquem maravilhadas com tudo o que tenho.
Todas se entreolharam. Como não entenderam nada, voltaram correndo para o formigueiro e contaram tudo à Rainha.
A Rainha resolveu ir fazer sua visita para ver o que se passava. Chegando lá observou aquela montanha e percebeu o que havia acontecido. Dirigiu-se a Egolanda e falou:
- Minha filha, sei o que se passa. Esta montanha é toda de açúcar, não é?
- Sim, respondeu Egolanda, e toda minha também.
- Mas, Egolanda, pense bem como poderia ser útil para todas nós a sua descoberta. Poderíamos ter alimento por um longo período de tempo!
A Rainha se entristeceu muito. A chefe da guarda que havia acompanhado a Rainha ficou indignada com a atitude de Egolanda e falou:
- Majestade, vamos tomar a montanha à força e depois prenderemos essa ingrata e...
- Não, ela não está precisando de prisão; ela está doente, muito doente...
Vamos embora e deixemos tudo como ela deseja. As formigas foram embora e deixaram Egolanda em sua nova casa.
O tempo foi passando e Egolanda ficava o dia inteiro sem fazer nada, só comendo e dormindo.
Certo dia começou a cair uma chuvinha muito fininha que logo virou uma grande tempestade. Egolanda estava protegida no seu castelo. Como estava chovendo, foi dormir um pouquinho. Arrumou sua caminha e tirou uma longa soneca...
A chuva, que estava caindo lá fora, aos poucos foi derretendo a montanha e começou a formar uma enorme lagoa de melado.
Egolanda acordou assustada e viu que estava presa e cada vez mais afundava mais e mais. Tentou sair dali, mas não tinha no que segurar. Ficou desesperada e gritou por socorro.
- Socorro! Socorro! Socorro! Alguém me ajude...
Lá no formigueiro, a sentinela de plantão começou a ouvir aquele grito que vinha de bem longe.
Correu para a Rainha e disse:
- Majestade tem alguém lá fora precisando de ajuda e está gritando por socorro.
A Rainha, prontamente respondeu:
- Chame a equipe de resgate e salve a criatura... Depressa, anda...
Imediatamente a equipe de resgate partiu em direção ao chamado. Viram aquela enorme lagoa e lá no meio alguém com as mãos estendidas.
Improvisaram uma corda com alguns pedacinhos de folhas. Laçaram a infeliz, puxando-a para fora.
Que surpresa! Descobriram, então, quem era.
- Nossa! É Egolanda - falou o chefe do grupo. –
Vamos levar a fujona para a Rainha.
Chegando ao formigueiro, para espanto geral, a Rainha mandou que arrumassem o melhor quarto e chamassem os melhores médicos. Cuidou pessoalmente dela durante muitos dias, até que Egolanda despertou. Abriu os olhos e viu a grande Rainha à sua frente.
Chegando ao formigueiro, para espanto geral, a Rainha mandou que arrumassem o melhor quarto e chamassem os melhores médicos. Cuidou pessoalmente dela durante muitos dias, até que Egolanda despertou. Abriu os olhos e viu a grande Rainha à sua frente.
Sentindo-se amparada, Egolanda começou a se lembrar do que havia feito.
Lembrou-se que havia negado partilhar sua descoberta com as irmãs e não compreendia porque estavam tratando dela tão bem. Já não era mais rica, já não tinha mais nada a oferecer.
Antes que a Rainha se retirasse, perguntou apressada:
- Majestade, por que vocês estão me tratando assim depois de tudo o que eu fiz?
- O que você fez não foi correto, mas existe algo que você não está levando em consideração.
- O quê? - perguntou Egolanda.
A Rainha sorriu com doçura e disse:
- É que nós amamos você.
Diante daquelas palavras, Egolanda começou a chorar. Desejou naquele momento ter morrido na lagoa, tamanha a vergonha que sentia.
Percebendo o que se passava, a Rainha mudou de assunto dizendo:
- Espero que você sare logo, que possa voltar ao trabalho.
- A senhora não vai me castigar por tudo o que fiz? - perguntou à pobrezinha.
- Você não acha filha, que já se castigou o bastante? É muito bom que esteja de volta.
- A Rainha retirou-se do quarto e Egolanda chorou muito... E muito tempo. Chorava não mais de vergonha do que havia feito, mas de felicidade, porque havia compreendido que o tesouro maior nesse mundo são os amigos que conseguimos conquistar com o perdão, amor e solidariedade.
Robson Dias
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