Você diz que não tem dinheiro para socorrer aos necessitados, mas dispõe de tempo para auxiliar de algum modo.
Você afirma que não pode escrever longa carta ao amigo que lhe pede conforto, mas dispõe de tempo para fazer um bilhete.
Você diz que não possui elementos para clarear o caminho dos que jazem no erro, mas, dispõe de tempo a fim de articular algumas palavras, a benefício dos que se demoram na ignorância.
Você afirma que lhe falta competência, diante das tribunas edificantes, mas dispõe de tempo para essa ou aquela frase de esperança e consolo.
Você diz que não detém qualquer dom mediúnico que lhe garanta as atividades na sementeira do bem, mas, dispõe de tempo, a fim de colaborar na assistência aos irmãos em obstáculos muito maiores do que os nossos.
Você afirma que não retém bastante saúde para alentar essa ou aquela tarefa no bem aos outros, mas dispõe de tempo que lhe faculta ofertar migalha de gentileza no amparo aos semelhantes.
Você diz que caiu moralmente e não mais pode estender a luz da fé, mas dispõe de tempo para levantar e seguir adiante.
Você afirma que o companheiro é difícil de suportar, mas dispõe de tempo para renovar-lhe a maneira de ser, através dos seus próprios exemplos.
Você diz que a dificuldade é insuperável, mas dispõe de tempo a fim de contorná-la, atingindo a realização do melhor.
Você afirma que a sua felicidade acabou e estira-se na estrada, como se a sua provação fosse mal sem remédio...
Meu amigo, observe o tempo, pense no tempo, aceite o tempo e agradeça ao tempo, de vez que o tempo recomeça a cada dia e todos nós, com a Bênção de Deus, tudo podemos recomeçar.
André Luiz
XAVIER, Francisco Cândido. “Apostilas da Vida”. 4.ed. Araras, SP: IDE, 1991, capítulo 4.
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