sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PRECE INICIAL: Pai Nosso

 

TEMA: Francisco de Assis

Objetivo: Reconhecer que o Amor é o sentimento que identifica os verdadeiros  missionários do Bem, sendo Jesus sua expressão máxima.

Atividade: Contar a história: O POBREZINHO DE ASSIS
       Distribuir o desenho para as crianças colorirem
                
Metodologia: Dialogar com o grupo, promovendo a reflexão:
                   – Somos importantes em quê? O que nos torna importantes?
                   – Será que cada um de nós tem alguma tarefa especial na Terra para fazer?  Ou estamos aqui só para “aproveitar” a vida e nada fazer de bom?
                  – Será que é melhor estarmos ao lado de alguém importante para o mundo e sem amor no coração ou, ao contrário, pouco importante para o mundo e com amor no coração?

Reflexão: O que Francisco considerava mais importante na vida?
                    Isso o fazia feliz?
                    Somos importantes pelo que  temos ou pelo que somos?
                    Francisco de Assis é importante até hoje; por quê?

                                    O POBREZINHO DE ASSIS

D. Corina entrou na sala de aula, cheia de livros. A turma ficou curiosa e a querida professora disse que iria falar de uma pessoa muito importante. A escola estava trabalhando o tema “meio ambiente”. Como falar de meio ambiente - disse D. Corina - sem falar de Francisco de Assis, o irmão de todos? Irmão do sol, da lua, dos pobres, dos pássaros, da vida? De todos que fazem parte do meio ambiente?
D. Corina então mostrou o mapa da Europa e localizou na Itália a cidade de Assis. Falando da Itália todos lembraram das macarronadas, das pizzas e das corridas de fórmula 1. Os meninos lembraram dos times de futebol, do Roma, do Internacional de Milão, etc. Mas, ninguém sabia nada ou quase nada sobre Francisco - o pobrezinho de Assis. Até que, de repente, Carolina levantou o dedo e todos os olhares se voltaram para ela, que começou a falar:
Quando eu era bem pequena tinha pavor de morcegos e lembro que minha mãe contava que Francisco de Assis conversava com os animais. Um dia ele estava doente dos olhos mas precisou viajar para outra cidade. À noite pediu para dormir num quarto velho, abandonado, no fundo de um quintal. Quando se deitou começou a chover. O telhado era velho e estava cheio de goteiras. Para completar, apareceram alguns morcegos. Quem iria ajudá-lo? Naquela escuridão, tão sozinho... Ele pensou em Deus e agradeceu: a chuva, a cabana, o teto e os morcegos também. Por fim sentiu-se calmo, dormiu e teve lindos sonhos. De manhã ele acordou bem e muito feliz.
– Parabéns, Carolina, é realmente linda a vida de Francisco! Vocês gostaram? - perguntou a professora.
Então o Leandro, muito tímido, tomou coragem, e disse:
Sim, D. Corina. Minha avó contou que viu, num filme, que Francisco quase caiu do telhado de sua casa tentando salvar um passarinho machucado. Mas o meu amigo foi subir no telhado e quase caiu de lá. É muito perigoso!
– É sim, Leandro. Francisco de Assis nasceu na Itália no ano de 1182. Era filho de um rico comerciante de tecidos e queria que o filho continuasse à frente desse trabalho. Francisco era muito inteligente, alegre, simpático, mas queria uma vida simples.
Um dia Francisco chamou o povo para perto de sua janela e começou a dar aos pobres muitos tecidos seus, que seriam para fazer suas roupas. O povo ficou feliz e ele mais ainda. Disse que não queria ninguém sentindo frio e ele com tanta coisa guardada.
– O pai brigou com ele, D. Corina? perguntou o Danilo.
– Brigou muito, Danilo. Ele não entendia que Francisco não gostava de ter roupas caras e os pobres sem nenhuma, só com trapos.
– D. Corina, eu gosto de histórias de animais, disse Larissa, a caçula da turma.
– Vou contar, então, o dia que um lobo feroz veio das montanhas para a cidade de Assis. Francisco vinha caminhando calmamente quando, de repente, a rua ficou completamente deserta. As pessoas correram assustadas para suas casas e fecharam portas e janelas. Vendo Francisco na rua começaram a gritar:
– Francisco... Francisco!.. . Lá vem o lobo! Cuidado! Cuidado!...
Para surpresa de todos, continuou D. Corina, Francisco sorriu e seguiu em direção ao lobo. Parecia que era um amigo que ele ia abraçar. O lobo, misteriosamente, veio na direção de Francisco e deitou-se a seu lado. Francisco fez um carinho no lobo que agora parecia ser muito manso.
– Professora!! ! Lobo é um animal muito feroz - disse o Carlinhos, surpreso. Como ele conseguiu isso?
– Só o amor de Francisco poderá explicar esse fato. Bem, para encerrar nossa conversa, vou contar como Francisco tratava os leprosos. A lepra era uma doença terrível, que não tinha cura. As pessoas tinham horror dos leprosos. Eles viviam longe da cidade, escondidos e, se apareciam, eram apedrejados. Porém Francisco chamava-os irmãos e beijava os leprosos carinhosamente.
As crianças saíram para o recreio, muito animadas, comentando sobre alguém muito importante - um missionário do Bem.




Prece final


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