COMENTÁRIO DE DIVALDO PEREIRA FRANCO
SOBRE O PERÍODO ELEITORAL
As propostas mirabolantes de Karl Marx a
respeito do comunismo, após um largo período de aplicadas, culminaram na eleição de uma classe
privilegiada, que manteve o proletariado a braços com os desafios existenciais
e a miséria socioeconômica. A Rússia tornou-se uma nação poderosa em armamentos
bélicos inteligentes de largo alcance, na qual milionários excêntricos dominam
as classes menos favorecidas, cooperando com os dissidentes da Ucrânia, que anelam
pela liberdade.
Por outro lado, o capitalismo, perverso e ateu,
dividiu a sociedade em grupos, nos quais, os poderosos permanecem no comando das
massas, que se encontram nas vascas da agonia, padecendo as injunções da
pobreza. Armas de alto poder destrutivo, para manter o equilíbrio com a Rússia
e outros possíveis adversários, são usadas em nome da justiça e da solidariedade
humana nos infelizes países do oriente nas suas guerras intermináveis.
E o ser humano estorcega na dor e no abandono,
enquanto os individualistas, consumistas e vencidos pelo erotismo exibem as
suas façanhas e desfrutam do prazer que lentamente também os consome. Numa
visão mais ampla, atenderam ao apelo de Marx com a “democracia dos
trabalhadores”, e o vício da corrupção devora as carnes da sua alma, mantendo a
degradação e o suborno, enquanto distribuem migalhas com os necessitados que os
mantêm no poder.
Todos, porém, podemos contribuir em favor de
uma sociedade mais justa e equânime, porque dispomos do voto, que é o
instrumento para selecionar os oportunistas, não lhes concedendo o apoio que
necessitam. Nestes dias que precedem as eleições, apresentam fórmulas mágicas
para solucionar todos e quaisquer problemas com programas surrealistas e
imaginários, para logo, após alcançarem as suas metas, esquecerem-se do povo,
até a nova oportunidade eleitoral.
Que saibamos utilizar desse direito e
selecionemos as mulheres e os homens de bem, com dignidade e sem interesses
imediatos.
Divaldo
Pereira Franco
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