terça-feira, 29 de abril de 2014

PORQUE DEVEMOS NOS CONFORMAR COM A MORTE


Muitas pessoas ficam até mesmo revoltadas quando fazem orações com muita fé pedindo pela saúde de um amigo ou parente e os pedidos não são atendidos. Na verdade se revoltar contra Deus quando perdemos um filho é um grande erro. E tudo se resolve quando mudamos a forma como vemos as coisas. Quando passamos a ver as coisas da forma correta.
A primeira coisa que precisamos entender é que nossos filhos não são nossos. Ter um filho significa receber de Deus à responsabilidade temporária de cuidar, amar e educar um ser que pertence a Deus.
Em segundo lugar precisamos entender que a verdadeira vida não é a vida terrena. A vida na Terra é uma situação transitória. Jesus falou sobre isto algumas vezes. A vida real, a felicidade real não pertence a este mundo. A vida na Terra é curta e transitória. A vida do nosso espírito é eterna. Todos nós estamos aqui cumprindo um processo de aprendizagem que tem inicio, meio e fim. É como se matricular em uma escola sabendo que dentro de alguns anos terminaremos o curso e voltaremos para a nossa vida normal longe do universo escolar.
Em terceiro lugar precisamos entender que todos nós já nascemos e morremos inúmeras vezes. Em cada existência aprendemos alguma coisa de útil e subimos um degrau na escada que nos levará a pureza e perfeição do espírito. Esta não foi à única e não será a última existência do seu filho. Com certeza não é a primeira e nem a última vez que você verá seu filho, pois vocês possuem toda a eternidade e inúmeras existências pela frente.
Na maioria das vezes morremos quando nossa missão nesta existência atual se encontra cumprida ou então quando sucumbimos à missão. Nos dois casos não existe mais razão para nossa permanência aqui. Deus felizmente nos poupa de viver desnecessariamente aprisionados dentro deste corpo material limitado sujeito a tantas dores e doenças. Vivemos até o momento em que nossa existência é útil para o nosso aprendizado ou para o aprendizado de terceiros. E assim que possível Deus nos liberta da vida da Terra e retornamos para a nossa verdadeira vida.
A dor que sentimos quando perdemos um parente é fruto de nossa falta de entendimento das coisas divinas. É fruto da educação que recebemos dentro da nossa sociedade. Dependendo da cultura e do povo a dor sentida em uma situação de morte pode ser maior, menor ou mesmo não existir. No máximo devemos sentir aquele mesmo sentimento de saudade que temos quando um parente nosso embarca em uma viagem que irá durar alguns anos. Precisamos ter a certeza que nossa existência é curta e em breve todos nós nos encontraremos inúmeras vezes.


Fonte: Blog Vida e Morte

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