Nosso grupo de trabalho espírita-cristão, em
verdade, assemelha-se ao campo consagrado à lavoura comum.
Almas em pranto que o procuram simbolizam
terrenos alagadiços que nos cabe drenar proveitosamente.
Observadores agressivos e rudes são espinheiros
magnéticos que devemos remover sem alarde.
Frequentadores enquistados na ociosidade mental
constituem gleba seca que nos compete irrigar com carinho.
Criaturas de boa índole, mas vacilantes na fé,
expressam erva frágil que nos pede socorro até que o tempo às favoreça.
Confrades irritadiços, padecendo melindres
pessoais infindáveis, são os arbustos carcomidos por vermes de feio aspecto.
Irmãos sonhadores, eficientes nas ideias e
negativos na ação, representam flores improdutivas.
Pedinchões inveterados, que nunca movem braços
nas boas obras, afiguram-se-nos folhagem estéril que precisamos suportar com
paciência.
Amigos dedicados ao mexerico e ao sarcasmo são
pássaros arrasadores que prejudicam a sementeira.
O companheiro, porém, que traz consigo o
coração, para servir, é o semeador que sai com Jesus a semear, ajudando
incessantemente a execução do Plano Divino e preparando a seara do Amor e da
Sabedoria, em favor da Humanidade, no Futuro Melhor.
André Luiz
Francisco Cândido Xavier
CORAGEM
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