sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O ESPÍRITA


“Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão últimos, porque muitos são chamados, mas poucos são escolhidos.” – Jesus – Mateus 20: 16.

“Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora.” – Cap.XX, Item 2. 

O espírita, na prática da Doutrina Espírita, faz-se realmente conhecido, através de características essenciais. 

Rende constante preito de amor a Deus, começando na consciência.

Considera a Humanidade por sua própria família.

Respeita no corpo de carne um santuário vivo em que lhe cabe sublimar.

Abraça o trabalho construtivo, seja qual seja a posição que se encontre.

Abstém-se formalmente do profissionalismo religioso.

Sabe-se um espírito em evolução e, por isso, não exige nos outros qualidades perfeitas que ainda não possui.

Aceita sem revolta dificuldades e provações por não desconhecer que os princípios da reencarnação situam cada pessoa no lugar que traçou a si mesma, ante os resultados das próprias obras.

Empenha-se no aprimoramento individual, na certeza de que tudo melhora em torno, à medida que busca melhorar-se.

Estima no dever irrepreensivelmente cumprido, seja no lar ou na profissão, na vida particular ou na atividade pública o alicerce da pregação de sua própria fé.

Exalta o bem, procurando a vitória no bem, com esquecimento do mal.

Foge da crítica pessoal, à face da caridade que lhe rege o caminho, mas não recusa o exame honesto e imparcial desse ou daquele problema que interesse o equilíbrio e a segurança da comunidade em que vive.

Exerce a tolerância fraterna, corrigindo o erro sem ferir, como quem separa o enfermo da enfermidade.

Estuda sempre.

Ama sem escravizar e sem escravizar-se.

Não tem a presunção de saber e fazer tudo, mas realiza, com espontaneidade e alegria o trabalho que lhe compete.

Age sem paixões partidárias, em assuntos políticos, embora esteja atento aos deveres de cidadão que o quadro social lhe preceitua.

Usa as posses do mundo em favor da prosperidade e do bem de todos. 

Evita os excessos.

Simplifica, quanto possível, a própria existência. 

Acata os preconceitos dos outros, conquanto não se sinta obrigado a cultiva preconceito algum.

Definindo-se o espírita na condição de aprendiz infatigável do progresso, será justo lembrar aqui a conceituação de Allan Kardec, no item sete do capítulo primeiro de “O Evangelho, Segundo o Espiritismo”: “Assim como o Cristo disse – “não vim destruir a lei, porém cumpri-la”, o Espiritismo também diz – “não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.”

*Mensagem extraída da Obra Espírita “Livro da Esperança”, psicografia de Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário