Objetivo:
Demonstrar que a sinceridade nas palavras e nas atitudes confere respeito e
confiança àquele que dela faz uso e é uma característica de todo aquele que
busca seguir os ensinamentos de Jesus.
Motivação:
1) O
evangelizador poderá usar um gorro ou gola com guizos igual aos usado pelo bobo
da corte e informar às crianças que o dia é de festa e que todos estão
convidados para fazer parte dela. Combinar que ao a iniciar a estória eles vão
receber os adereços para participarem da festa.
E,
então à medida que for contando a estória vai distribuindo os adereços.
(Coroa
de rei, Coroa de rainha, Diadema de princesa, leques, chapéus, luvas, espada do
soldado e o que mais desejar para compor os habitantes de um grande reino.)
2)
Poderão ser utilizados materiais como nas fotos anexas: castelo, personagens
confeccionados em EVA fixados em palitos e o bolo fica escondido embaixo do
castelo.
Desenvolvimento:
narrar a seguinte estória.
Num grande reino distante, chamado Confiançopolis vivia um rei muito estimado e
amado por todos os seus familiares e súditos.
O seu
reino recebeu este nome por que o rei tratava a todos com muito amor, respeito
e cultivava o hábito de confiar na capacidade de mudança das pessoas. Ele
acreditava que todos podiam mudar e se melhorar sempre, desde que quisessem.
Ele era sempre o primeiro a incentivar, a aconselhar e ajudar para que todos os
seus súditos fossem pessoas de bem.
Em Confiançopolis vivia também o bobo da corte, espécie de palhaço que tinha a
missão de divertir a todos com seus trejeitos engraçados, malabarismos e
acrobacias.
Quando
ele estava por perto todo mundo dava boas gargalhadas e a diversão era
garantida. Porém, o bobo da corte, tinha um péssimo vicio – era muito mentiroso
e vivia pregando peças e brincadeiras de mau gosto em todos os moradores do
castelo. Quando ele dizia algo, ninguém mais acreditava e iam embora o deixando
com suas mentiras.
O
rei, no entanto, via tudo àquilo com muito pesar e insistia com o bobo da
corte:
-
Você pode mudar este seu jeito. Para ser alegre e divertir as pessoas não é
preciso enganar nem falar mentiras. Basta que você se esforce. Nossas palavras
são muito poderosas. Com elas podemos tanto construir para o bem quanto
destruir e prejudicar as pessoas. Eu tenho confiança em sua capacidade de
mudança. Pense nisso!
O bobo ouvia todos aqueles conselhos, mas não fazia esforço para mudar.
Certo dia, ele estava treinando uma nova acrobacia no pátio do castelo quando
viu que em umas das torres saia muita fumaça, logo ele percebeu que era um
incêndio. Apavorado, ele saiu correndo pelos corredores, pelas salas, e
varandas, gritando:
-
Fogo, fogo. Corram todos. O castelo está pegando fogo. Corram todos.
Ajudem,
ajudem!
Todos
no castelo ouviam os seus gritos, mas ninguém deu importância a eles pensando
que aqueles gritos eram mais uma brincadeira que ele queria pregar.
Mas, um dos soldados percebeu que não era mentira e deu o alerta de perigo. O
bobo da corte foi o primeiro a pegar um balde para ajudar a apagar o incêndio e
atrás dele vieram todos os moradores do castelo - cada um fazendo a sua parte.
Depois
de muito trabalho e correria o fogo finalmente foi apagado.
O
rei surpreendeu a todos anunciando que no dia seguinte ia dar uma grande festa.
Todo mundo achou que era por causa da vitória em apagar aquele incêndio.
Ao
deitar-se o bobo da corte pensou: O rei tem razão, nossas palavras e atitudes
sinceras podem ajudar muito. Minha sinceridade impediu um grande incêndio.
Daqui
para frente vai ser diferente!
O
sol raiou e todos levantaram animados para a grande festa, no entanto, mal
sabiam eles a surpresa que os aguardava. Os salões foram enfeitados com balões
coloridos, e muita música.
Quando
estavam todos reunidos os reis chamaram o bobo da corte e falou:
-
Querido povo de Confiançopolis, graças ao trabalho de equipe, a boa vontade de
vocês aquele fogo não destruiu nosso castelo e eu sou grato a todos, mas, esta
festa que preparei é também para o bobo da corte. Ontem ele descobriu o quanto
é importante ser sincero e verdadeiro. A sinceridade nos aproxima uns dos
outros e nos faz amigos,
Aproveitemos
este momento de alegria e de renovação. Quanto a você, bobo da corte continue a
fazer suas piruetas, suas graças e acrobacias para nos alegrar e parabéns por
ter aprendido a lição.
E
foi dia de festa e alegria em toda Confiançopolis.
Conclusão:
É imprescindível decidir o que desejamos da vida, como conduzir a nossa vida,
qual ideia que fazemos da vida, recordando dos ensinamentos de Jesus ao
recomendar-nos: seja o seu falar sim, sim, não, não.
Recursos
didáticos – Castelo, personagens, adereços, balões, cd, bolo.
Avaliação:
1.
Após distribuir o bolo com as crianças pode-se encenar toda a história com as
crianças.
2.
Pode-se também pedir às crianças que criem a fala do rei para o bobo da corte.
Nesta
criação o evangelizador poderá perceber o que elas puderam entender do tema.
Após
elas construírem o final o evangelizador contará o seu final e distribuirá o
bolo para elas.
Referencia
Bibliográfica – L.E – perg. 629 a 633 -919
Leis
morais da vida – cap.11 Joanna de Angelis /D.P.F
Evangelho segundo o Espiritismo cap.7 item 1 e 2
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