Pai
toma minhas mãos, que são parte da obra que Tu assinaste: eu mesmo.
Olha as linhas que são os traços do meu destino e reforma-as na medida do meu merecimento.
Olha minhas digitais que indicam não haver ninguém igual a mim, o que prova a Tua originalidade...
Examina-as e julga os crimes que porventura eu tenha cometido.
Olha as linhas que são os traços do meu destino e reforma-as na medida do meu merecimento.
Olha minhas digitais que indicam não haver ninguém igual a mim, o que prova a Tua originalidade...
Examina-as e julga os crimes que porventura eu tenha cometido.
Pai
vê em minhas mãos o histórico das minhas doações e até que ponto elas
foram válidas.
Vê também o histórico de tudo o que recebi e julga se sou suficientemente grato.
Vê também o histórico de tudo o que recebi e julga se sou suficientemente grato.
Pais,
em minhas mãos estão às marcas dos serviços prestados... Vê se trabalhei e
tenho trabalhado da forma que Tu aprovas.
Vê quantos foram os toques de afeto e de agressão e apresenta-me o saldo.
Julga as palavras escritas em meu diário de alegrias e de aflições.
Vê quantos foram os toques de afeto e de agressão e apresenta-me o saldo.
Julga as palavras escritas em meu diário de alegrias e de aflições.
Pai
vê os apertos de mãos que já dei os acenos de adeus e os sinais de 'sim' e
de 'não'.
Estão, sob Teu juízo, minha honestidade e minhas dores.
Estão, sob Teu juízo, minha honestidade e minhas dores.
Pai
toma minhas mãos...
Sente como se, através delas, o meu coração falasse.
Diz se posso olhar-Te nos olhos ou com elas esconder a minha face.
Assim seja...
Graças a Deus!
Sente como se, através delas, o meu coração falasse.
Diz se posso olhar-Te nos olhos ou com elas esconder a minha face.
Assim seja...
Graças a Deus!
Ivete
Tayar
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