Ao viajante que chega a uma estalagem, se ele pode
pagar, é dado um bom alojamento; ao que pode menos, é dado um pior; e ao
que nada tem, é deixado ao relento. Assim acontece com o homem, quando chega ao
mundo dos Espíritos: sua posição depende de suas posses, com a diferença de que
não pode pagar em ouro. Não se lhe perguntará: Quanto tinha na Terra? Que
posição ocupava? Mas lhe será perguntado: O que você traz? Não será computado o
valor de seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes,
e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe.
Em vão alegará o homem que, antes de partir, pagou em ouro a sua entrada no
céu, pois terá como resposta: as posições daqui não são compradas, mas ganhas
pela prática do bem; com o dinheiro você pode comprar terras, casas, palácios;
mas aqui só valem a qualidades do coração. Você é rico dessas qualidades?
Então, sejas bem-vindo, e teu é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam.
Você é pobre? Vá para o último, onde será tratado na razão de suas posses.
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
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