Desdobramento
e Sonhos na Visão Espírita
No capítulo VIII, 2ª parte
de “O Livro dos Espíritos” Kardec estuda a emancipação da alma e de início os
benfeitores explicam que “o Espírito encarnado aspira constantemente à sua
libertação”. Sabemos que através da emancipação da alma nós nos desprendemos do
corpo físico e entramos em relação mais direta com o mundo dos espíritos, pois
ao desprender-nos dos laços materiais, o espírito recupera parte de suas
faculdades e entra mais facilmente com outros espíritos desencarnados e
encarnados. Kardec nos ensina que “O sonho é a lembrança do que o Espírito viu
durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais. Que quer isso dizer? Que
nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto
dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno desenvolvimento de suas
faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o
vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que
resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos. A não ser assim,
como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quanto as mais
humildes e simples criaturas têm? Acontece também que os maus Espíritos se
aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes”. Sabemos
que o espírito jamais está inativo e durante o sono, afrouxam-se os laços que o
prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança
pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos, pois ao
repousar o corpo não necessita da presença do espírito para comunicar-lhe
atividades físicas ou mentais, então este se liberta, afasta-se do
O Letra Espírita leva até
você oportunidades de renovação interior e, consequentemente, crescimento
espiritual.... corpo, reintegra-se em suas faculdades perceptivas e ativas,
passando a agir a distância do instrumento físico. Na questão 403 de “O Livro
dos Espíritos”, Allan Kardec indaga: Por que não nos lembramos sempre dos
sonhos? E os benfeitores espirituais responderam “Em o que chamas sono, só há
repouso do corpo, visto que o Espírito está sempre em atividade. Recobra,
durante o sono, um pouco de sua liberdade e se corresponde com os que lhe são
caros, quer deste mundo quer em outros. Mas, como é pesada e grosseira a
matéria que compõe o corpo, dificilmente este conserva as impressões que o
Espírito receber, porque a este não chegaram por intermédio dos órgãos
corporais." Allan Kardec nos chama atenção para a diferença entre sonho
comum e sonho com desdobramento da alma. Ele diz: “O sonho é a lembrança do que
o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais. Que quer
isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis
visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno
desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança
da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu
regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa
quando despertos. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que
tanto os sábios, quanto as mais humildes e simples criaturas têm? Acontece
também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas
fracas e pusilânimes.”
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