“Senhor onipotente,
que a tua misericórdia se estenda sobre os nossos irmãos que acabam de deixar a
Terra! Que a tua luz brilhe para eles! Tira-os das trevas; abre-lhes os olhos e
os ouvidos! Que os bons Espíritos os cerquem e lhes façam ouvir palavras de paz
e de esperança!
Senhor, ainda que
muito indignos, ousamos implorar a tua misericordiosa indulgência para este
irmão nosso que acaba de ser chamado do exílio. Faze que o seu regresso seja o do
filho pródigo. Esquece, ó meu Deus, as faltas que haja cometido, para te
lembrares somente do bem que haja praticado. Imutável é a tua justiça, nós o
sabemos; mas, imenso é o teu amor. Suplicamos-te que abrandes aquela, na fonte
de bondade que emana do teu seio.
Brilhe a luz para
os teus olhos, irmão que acabas de deixar a Terra! Que os bons Espíritos de ti
se aproximem, te cerquem e ajudem a romper as cadeias terrenas! Compreende e vê
a grandeza do nosso Senhor: submete-te, sem queixumes, à sua justiça, porém,
não desesperes nunca da sua misericórdia. Irmão! Que um sério retrospecto do
teu passado te abra as portas do futuro, fazendo-te perceber as faltas que
deixas para trás e o trabalho cuja execução te incumbe para as reparares! Que
Deus te perdoe e que os bons Espíritos te amparem e animem. Por ti orarão os
teus irmãos da Terra e pedem que por eles ores.”
O Evangelho Segundo
o Espiritismo. Cap. XXVII, item 10.
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