Não
obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores
determinantes no destino das criaturas.
Ponderada
— favorece o juízo.
Leviana
— descortina a imprudência.
Alegre
— espalha o otimismo.
Triste
— semeia desânimo.
Generosa
— abre caminho à elevação.
Maledicente
— cava despenhadeiros.
Gentil
— provoca o reconhecimento.
Atrevida
— atrai o ressentimento.
Serena
— produz calma.
Fervorosa
— impõe confiança.
Descrente
— invoca a frieza.
Bondosa
— auxilia sempre.
Descaridosa
— fere sem perceber.
Sábia
— ensina.
Ignorante
— complica.
Nobre
— cria o respeito.
Sarcástica
— improvisa o desprezo.
Educada
— auxilia a todos.
Inconsciente
— gera desequilíbrio.
Por
isso mesmo, exortava Jesus:
—
“Não procures o argueiro nos olhos de teu irmão, quando trazes uma trave nos
teus.”
A
língua é a bússola de nossa alma enquanto nos demoramos na Terra.
Conduzamo-la,
na romagem do mundo, para a orientação do Senhor, porque, em verdade, ela é a
força que abre as portas do nosso coração às fontes da vida ou às correntes da
perturbação e da morte.
Pelo
Espírito André Luiz
Francisco
Cândido Xavier
Apostilas
da Vida. IDE. Capítulo 16.
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