Ninguém
avança pela estrada do progresso espiritual sem o auxílio de Deus.
Muitas
vezes esse auxílio nos é oferecido por intermédio dos nobres Espíritos que se
transformaram em guias da Humanidade.
Esses
operosos servidores do bem estão sempre próximos de todos aqueles que lhes
rogam ajuda ou que, por meio da oração e dos pensamentos elevados, sintonizam
com suas presenças.
São
conhecedores de algumas ocorrências que estão delineadas nas existências de
seus pupilos e dos desafios que os mesmos devem vivenciar.
Por
isso, inspiram-nos e guiam-nos pelo caminho mais apropriado para o sucesso, ou
advertem-nos dos perigos iminentes que os espreitam.
Através
dessa inspiração é que ocorre o pressentimento.
Ele
é uma maneira eficaz da criatura parar e reflexionar em torno do que deve
realizar e de como conduzir-se, contornando as dificuldades e avançando sem
receio pela trilha do progresso.
No
entanto, caso o ser se deixe levar por atitudes equivocadas e rebeldes, não
será capaz de se manter em sintonia com os Espíritos superiores.
Em
virtude das suas opções mentais e comportamentais, ele estará sob a influência
de Espíritos infelizes.
Esses,
hábeis na técnica de transmitir ideias deprimentes e de conteúdos
perturbadores, atormentam e iludem os imprevidentes.
E,
quando as entidades venerandas buscam de alguma forma orientá-los, esses, pela
falta de hábito de assimilar-lhes as nobres ideias, recusam-nas, voltando às
mesmas paisagens mentais que os infelicitam.
Os
pressentimentos, desse modo, devem ser analisados com cautela, avaliando-se
qual a sua origem e de que tipos de mensagem são portadores.
Afinal,
podem ser valiosas orientações a afastar-nos do mal, ou maléficas sugestões a
impelir-nos ao equívoco.
Cabe-nos
o uso do discernimento para avaliar com imparcialidade nossa conduta usual e a
natureza da influência que recebemos.
Há,
ainda, a possibilidade de que os pressentimentos sejam ideias do próprio ser,
que voltam à tela mental na forma de intuição, mas que nada mais são do que
recordações de compromissos anteriormente assumidos.
Ressurge
do inconsciente pessoal como eficiente maneira de conduzir o ser ao
reequilíbrio e, assim, evitar novos tropeços.
Os
pressentimentos são fenômenos que muito podem contribuir para a felicidade das
criaturas.
No
entanto, quando negativos ou ameaçadores, devem nos servir de motivo para que
nos entreguemos à prece e a elevados pensamentos.
Alterando,
assim, nossa faixa vibratória, seremos capazes de nos afastar de influências
funestas e infelizes e, por consequência, receber a orientação benfazeja da
Espiritualidade superior.
Allan
Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, indagou certa ocasião, aos
Espíritos superiores a respeito da influência dos Espíritos nos pensamentos e
nos atos dos seres encarnados.
Foi-lhe
respondido que essa influência é muito maior do que se poderia imaginar.
Influem
a tal ponto que, de ordinário, são eles que vos dirigem – consta na
resposta à questão número 459 de O livro dos Espíritos.
Ora,
cientes de que tal influência é usual e intensa, cabe-nos aprender a distinguir
nossos próprios pensamentos daqueles que nos são sugeridos.
Além
disso, devemos ter em mente que os bons Espíritos sempre nos aconselham para o
bem.
Os
Espíritos infelizes, porém, são incapazes disso.
Resta-nos,
portanto, usar o bom senso para fazermos tal diferenciação e nos valermos
apenas das orientações que nos possam levar ao caminho do bem e da verdade.
Redação
do Momento Espírita, com base no cap.13, do livro Lições para a
felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. LEAL e no cap. IX,
pt. 2, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 18.11.2013.
pt. 2, de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 18.11.2013.
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