É
muito importante entendermos que nos casos de obsessão ou assédio, sempre há
sintonia psicoemocional entre os envolvidos.
Para
que um espírito possa influenciar alguém, transmitindo-lhe ideias ou induzindo
essa pessoa a se comportar de determinada maneira, a semelhança de pensamentos
e sentimentos (no caso, emoções) entre ambos é fundamental.
A
pessoa até pode sentir a energia desequilibrada de um espírito atingi-la (e se
proteger disso), mas para que o assédio ou obsessão se estabeleça de fato, o
desencarnado irá reforçar uma ideia ou emoção que o assediado tenha. Ou seja, a
raiz do problema está na “vítima”...
Por
exemplo: Um sujeito tem tendência para usar a bebida alcoólica como fuga
psicológica das dificuldades que enfrenta. Ele passa na frente de um bar, vê a
bebida, pensa no ato de beber e sente o desejo, pois imagina que ao beber sua
angústia será amenizada.
Este
sujeito pode até tentar mudar o rumo dos pensamentos, passar direto... Mas,
alguns espíritos na mesma carência por álcool, atraídos por sua psicosfera (a
aura, formada pelo que sentimos e pensamos), passarão a induzir a “vítima”, num
processo de simbiose, que no início pode ser mais sutil, mas que irá se
fortalecer conforme o encarnado for se permitindo alimentar os pensamentos e
emoções induzidos.
Então,
o que era um pequeno desejo passa a se tornar algo irresistível.
Inevitavelmente, esta pessoa irá voltar a beber, cedo ou tarde, se o processo
persistir.
Assuma
o controle! Busque auxílio espiritual e orientação profissional. Faça as
escolhas e mudanças necessárias em sua vida, para não ficar o tempo todo em uma
auto-obsessão. Autoconhecimento e reforma íntima são o caminho para a
sabedoria.
Fonte:
Revista Cristã de Espiritismo
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