quarta-feira, 13 de abril de 2016

Abraçar a mudança


Novos começos são muitas vezes disfarçados de dolorosos fins.
A mudança é inevitável, então a abrace, mesmo que pareça desconfortável.
Você carrega as respostas para todas as questões mais prementes da vida.
Quando você olhar para dentro, vai encontrar tudo o que você precisa.
Lao Tzu

As três frases acima, do mestre taoísta Lao Tzu, cabem como uma luva no momento que vivenciamos, não apenas em nosso país, mas no planeta como um todo.
Os ventos da mudança, da transformação, sopram com muita força. Dificilmente alguém ficará imune a eles, já que este é um processo planetário.
Para muitos, esta transformação tem se refletido, acima de tudo, nas condições materiais, aquelas que garantiram até então a sua sobrevivência.
E é aí que as coisas podem assumir um caráter verdadeiramente angustiante.
Garantir o sustento material é, desde sempre, o principal objetivo que devemos priorizar na vida.
Afinal, sem as condições mínimas de sobrevivência, fica difícil ter uma existência digna, de qualidade.
Então a saída é se reinventar.
O início de algo novo exige de nós, em primeiro lugar, desapegar-se totalmente do passado, pois sem isto, nada poderá ser criado.
E não adianta resistir, pois se o processo é inevitável, por que gastar energia lutando contra ele?
Por mais difícil que seja a aceitação é a lição fundamental neste momento.
É ela quem nos protegerá da condição de vítimas amarguradas e letárgicas.
A solução, como já sabemos se encontra dentro de nós.
E esse movimento para dentro, é o caminho mais sensato e seguro para que acessemos a fonte de poder com que fomos dotados pelas forças criadoras do Universo.
Mas, acessá-lo, só pode ser possível num estado de profundo relaxamento.

Treinemos, então, a cada dia, a entrega ao fluxo da vida, na certeza de que ela nos levará exatamente para onde necessitamos ir, de modo a que alcancemos cada vez mais crescimento e evolução espiritual.

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