sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Desmistificando a Doutrina Espírita


Já se foram os tempos em que a Doutrina Espírita era vista como algo místico, preconceituoso e proibido.
Por quantas e quantas vezes se torciam os narizes ao reconhecer na rua tal e tal pessoa como espírita, proibindo mesmo até a convivência social?
Tempos difíceis, que afastavam do convívio comunitário os assumidos espíritas. Ler um livro espírita então, nem pensar! Muitos simpatizantes liam os livros escondidos da família e dos amigos para não passar vergonha e não ter de ouvir discursos para converter a tal pessoa 'desviada' do caminho do bem.
Ser solidário e fazer a caridade para uma Instituição Espírita era algo raro, e a maioria delas tinha que lutar para se manter por causa desta discriminação.
Tempos tão distantes assim? Nem tanto! Hoje em dia ainda encontramos pessoas com esta mentalidade, mas tornaram-se minoria. A nova geração de espíritos que surge já são mais ávidos de conhecimento do mundo espiritual e estão sempre à procura de respostas sobre tantos problemas e dificuldades enfrentados no dia a dia. Se preocupam com o próximo e procuram fazer a caridade, independente da religião a que se vinculam. Estamos na era da Solidariedade e Fraternidade.
Incontáveis Instituições Beneficentes são mantidas pelo livro espírita e recebem a colaboração de pessoas que hoje levam o nome de voluntários.
Multiplicaram-se os Clubes de Livros Espírita por todo o Brasil, e seus associados, em sua maioria, são simpatizantes da Doutrina Espírita, pessoas de outras religiões que respeitam o Espiritismo e tem a curiosidade de conhecer sobre o assunto sem preconceito.
Hoje é comum recebermos por e-mail mensagens espiritualistas que circulam pela Internet afora, levando palavras de consolo, ânimo e fé, traduzindo assim o crescente interesse do ser humano pelo conhecimento espiritual.
Este é um grande progresso para todos nós, que através da reencarnação renascemos milhares de vezes para nos aperfeiçoar e evoluir espiritualmente.
Esta nascente geração prepara seus filhos para um futuro pleno de fraternidade e solidariedade, imbuídos apenas no amor ao próximo e na máxima que Jesus nos ensinou que é “Amar ao próximo como a si mesmo”...


Por: Rita de Cássia Ramos Cordeiro

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