Já
se foram os tempos em que a Doutrina Espírita era vista como algo místico,
preconceituoso e proibido.
Por
quantas e quantas vezes se torciam os narizes ao reconhecer na rua tal e tal
pessoa como espírita, proibindo mesmo até a convivência social?
Tempos
difíceis, que afastavam do convívio comunitário os assumidos espíritas. Ler um
livro espírita então, nem pensar! Muitos simpatizantes liam os livros
escondidos da família e dos amigos para não passar vergonha e não ter de ouvir
discursos para converter a tal pessoa 'desviada' do caminho do bem.
Ser
solidário e fazer a caridade para uma Instituição Espírita era algo raro, e a
maioria delas tinha que lutar para se manter por causa desta discriminação.
Tempos
tão distantes assim? Nem tanto! Hoje em dia ainda encontramos pessoas com esta
mentalidade, mas tornaram-se minoria. A nova geração de espíritos que surge já
são mais ávidos de conhecimento do mundo espiritual e estão sempre à procura de
respostas sobre tantos problemas e dificuldades enfrentados no dia a dia. Se
preocupam com o próximo e procuram fazer a caridade, independente da religião a
que se vinculam. Estamos na era da Solidariedade e Fraternidade.
Incontáveis
Instituições Beneficentes são mantidas pelo livro espírita e recebem a
colaboração de pessoas que hoje levam o nome de voluntários.
Multiplicaram-se
os Clubes de Livros Espírita por todo o Brasil, e seus associados, em sua maioria,
são simpatizantes da Doutrina Espírita, pessoas de outras religiões que
respeitam o Espiritismo e tem a curiosidade de conhecer sobre o assunto sem
preconceito.
Hoje
é comum recebermos por e-mail mensagens espiritualistas que circulam pela
Internet afora, levando palavras de consolo, ânimo e fé, traduzindo assim o
crescente interesse do ser humano pelo conhecimento espiritual.
Este
é um grande progresso para todos nós, que através da reencarnação renascemos
milhares de vezes para nos aperfeiçoar e evoluir espiritualmente.
Esta
nascente geração prepara seus filhos para um futuro pleno de fraternidade e
solidariedade, imbuídos apenas no amor ao próximo e na máxima que Jesus nos
ensinou que é “Amar ao próximo como a si mesmo”...
Por:
Rita de Cássia Ramos Cordeiro
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