domingo, 3 de julho de 2016

Abolição do mal


Quem se refere às perseguições e calunias rixas e desgostos, na maior parte das  circunstância está destacando a influência do mal. Quantos milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança se todos nos empenhássemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!
Determinado amigo terá incorrido no erro de que o acusam, todavia se nos afastamos da censura que o envolve, anotando-lhe unicamente as qualidades nobres de filho de Deus, com
possibilidades de recuperação iguais às nossas mais depressa se verá liberto da inquietação
na sombra para adquirir a tranquilidade de consciência. Certo acontecimento menos feliz
haverá sido indiscutivelmente um desastre social, no entanto, se nos abstemos de
comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que se lhe pulverizem os
destroços morais, sem piores consequências.
Aquela injúria assacada contra nós efetivamente nos haverá queimado as entranhas do Ser,
entretanto desaparecerá nas correntes profundas do tempo, se nos consagrarmos a olvida-lo, sem comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através de alegações menos edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o coração, por farpa invisível, mas não ferirão
outros, se nos dispusermos a esquecê-la.
Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos
somos capazes com segurança e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir,
tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.


Emmanuel

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