terça-feira, 18 de abril de 2017

Regras


Deus nos mandou as regras do bem viver, mas nós vivemos como se tudo isso fosse besteira e ultrapassado.
Buscamos Deus nos cultos nos dias e horas certas dentro das casas religiosas, mas fora dela, pouquíssimos fazem a Sua vontade. Daí, transgredimos suas leis e sofremos os efeitos do que causamos. Os espíritos disseram na questão 741 que, “muitos flagelos resultam da imprevidência do homem”. Ninguém nasce para matar, assaltar ou delinquir. Apenas fazem mau uso do livre arbítrio. Muitos de nós somos imprevidentes porque acreditamos que as tragédias só acontecessem com os outros, só agimos com prudência por medo, por exemplo, de levar multa, de ser preso ou ser punido de alguma forma ou após uma tragédia, sofrimento ou dor. Sofremos acidente porque não fazemos manutenção do veículo que usamos, somos imprudentes no trânsito, muitos bebem antes de dirigir. Infelizmente, ainda somos muito egoístas, imediatistas e materialistas, daí vivemos como se fossemos viver para sempre aqui na Terra e que tragédia só acontece com os outros. Mas, não podemos esquecer que a maioria de nós tem algo a resgatar, porque somos devedores perante a lei de Deus. Salvo os casos onde o Espírito pede, antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa.
Exemplo: para adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos outros motivos. Mas a maioria são devedores, uns resgatam individualmente, outros coletivamente. Precisamos observar que, nem todos que desencarnam coletivamente significa que desrespeitaram a lei divina coletivamente. Assim como, nem todas as mortes, por exemplo, por asfixia significa que os desencarnados mataram alguém asfixiado. A justiça divina, apenas, se aproveita das catástrofes decorrentes da imprevidência dos homens ou das leis da Natureza (maremoto, terremoto, tsunami, acidentes, etc) para fazer resgates. Mas, a maioria das mortes coletivas acontecem por fenômenos cármicos, decorrência natural da lei de causalidade. Aqueles que coletivamente feriram, magoaram, agrediram, desrespeitaram, as leis de uma ou de outra forma, encontram-se nas sucessivas jornadas da reencarnação para coletivamente resgatarem os crimes perpetuados. Mas, os que se dedicaram ao Bem, à caridade, ao amor ao próximo, podem mudar seu carma. Estes, são aqueles que, escaparam "por sorte", ou melhor, por mérito, do resgate coletivo. Ex.: "Eu não morri no incêndio do prédio em que trabalhava porque perdi a hora. Isto nunca me aconteceu. Mas este atraso salvou-me a vida."
Portanto, estes momentos devem ser de reflexão, de buscarmos o verdadeiro sentido da vida, de entendermos que precisamos viver sem achar que somos imortais, que existe somente este lado material ou que nascemos para apenas "curtir" a vida. Precisamos questionar: "O que Deus espera de nós?" O importante é modificarmos "para melhor" nossas atitudes em relação a nós mesmos a ao próximo, para amenizarmos nossos débitos do passado ou para não adquirirmos um no futuro. Afinal, não sabemos quando seremos chamados a prestar contas.

Rudymara
GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

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