sábado, 8 de outubro de 2016

Evangelização - AMAR O PRÓXIMO



OBJETIVO: Formar na criança o impulso ao amor, a aplicar o amor em suas atitudes para com o próximo. Que devemos fazer ao próximo somente aquilo que gostaríamos que fizessem conosco. A importância do amor na sociedade, na família, em toda parte.

DESENVOLVIMENTO:

1º MOMENTO:  Incentivação inicial: Narrar a história do livro: “A galinha afetuosa”. 

2º MOMENTO:. Desenvolvimento no tema:
 Devemos amar o próximo e a nós mesmos. O que é se amar?* É fazer sempre o melhor para si, sem prejudicar os outros; * É ter respeito consigo mesmo, não prejudicar seu corpo e seu espírito.
 O que é amar o próximo?* É procurar sempre fazer o melhor para ele, mesmo que ele não perceba nossas intenções; * É respeitá-lo, não tentando obrigá-lo a ser como a gente gostaria que ele fosse;* É esclarecê-lo em todos os assuntos que pudermos;* É também praticar a caridade moral e material, que são a expressão prática do amor;* É, em síntese, seguir o ensinamento do Cristo: Fazer aos outros exatamente o que gostaríamos que nos fizessem e não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem.
 A quem devemos amar, ou seja, quem é o nosso próximo? Todos, encarnados e desencarnados são nossos próximos e devemos amar e ajudar sempre que pudermos, sem olhar a quem.
Como gostar de uma pessoa muito diferente de nós e cheia de defeitos?* Percebendo que ela é filha de Deus como nós, portanto merece amor;* Refletindo que nós também somos cheios de defeitos e queremos que os outros gostem de nós;* Sabendo que os defeitos das pessoas não vão durar para sempre e que podemos, inclusive, ajudá-las a superá-los.
 Por que e para que devemos amar as pessoas?* Porque o amor é a manifestação de Deus em nossas vidas, é a prova de que ele existe; * Porque ele é o meio mais fácil e rápido para evoluirmos, já que evita que pratiquemos o mal; * Para termos uma vida mais alegre e fazermos felizes aqueles que recebem o nosso amor.
 O amor é só um, mas o sentimos e manifestamos de várias formas:* Amor maternal, paternal, filial, fraternal, romântico...

3º MOMENTO:  

ATIVIDADE DINÂMICA

Eu fiz para Você …

MATERIAL:
 lápis colorido ou canetas, cartolinas ou papel ofício recortados em formato de corações.

COMO APLICAR: Explicar ao grupo que a missão de cada um é escrever nos corações nomes de pessoas queridas, pessoas que eles deixariam morar em seus. Cada um poderá criar um slogan, um desenho, uma palavra que reflita o que aquela pessoa representa. Depois que cada criança apresentar quem ele convidaria a morar em seu coração, propor que guardemos os corações em uma caixinha e no final faremos uma prece aos amigos. O evangelizador depois de ouvir as crianças, entregará mais alguns corações e escrever nomes de pessoas que estão em hospitais, presídios, etc.
Este é um exercício de amor ao próximo através de nossas atitudes e do cuidado com o outro. Após a entrega, observar:
- como foi feito a tarefa? Com capricho ou com má vontade?
- a mensagem ou slogan é positivo?? 
3º MOMENTO
Pintura de gravuras sobre o tema da aula.  
4° MOMENTO: 
 Entregar massinha de modelar e pedir que as crianças façam algo referente à história contada no inicio da aula, ou algo que represente o amor, como corações, flores bonecos...; Depois de pronto pedir que eles ofereçam ao amigo do lado.
Obs.: No inicio da dinâmica deixar a criança livre para pegar a quantidade de massinha, as que ficarem sem massinha o evangelizador, deverá propor exercitarmos o amor ao próximo e dividirmos a massinha, caso seja necessário recolher e redistribuir até que todos tenham um pouco para fazer a atividade.
(postado por Alice Lirio )

PRECE FINAL


A GALINHA AFETUOSA




Gentil galinha, cheia de instintos maternais, encontrou um ovo de regular tamanho
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e espalmou as asas sobre ele, aquecendo-o carinhosamente. De quando em quando, beijava-o, enternecida. Se saía a buscar alimento, voltava apresa, para que lhe não faltasse calor vitalizante. E pensava garbosa: - "Será meu pintainho! será meu filho!”.
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Em formosa manhã de céu claro, notou que o filhotinho nascia robusto.
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Criou-o, com todos os cuidados. No entanto, em dourado crepúsculo de verão, viu-o fugir pelas águas de um lago, sobre as quais deslizava contente. Chamou-o, como louca, mas não obteve resposta. O bichinho era um pato arisco e fujão.
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A galinha, desalentada por haver chocado um ovo que lhe não pertencia à família, voltou muito triste, ao velho poleiro; todavia, decorrido algum tempo e encontrando outro ovo, repetiu a experiência.
Nova criaturinha frágil veio à luz. Protegeu-a, com ternura, dedicou-se ao filho com todas as forças, mas, em breve, reparou que não era um pintainho qual fora, ela mesma, na infância. Tratava-se dum corvo esperto que a deixou em doloroso abatimento, voando a pleno céu, para juntar-se aos escuros bandos de aves iguais a ele.
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A desventurada mãe sofreu muitíssimo. Entretanto, embora resolvida a viver só, foi surpreendida certo dia, por outro ovo, de delicada feição. Recapitulou as esperanças maternas e chocou-o. Dentro em pouco, o filhote surgia. A galinha afagou-o, feliz, com o transcurso de algumas semanas, observou que o filho já crescido perseguia ratos à sombra. Durante o dia, dava mostras de perturbação e cego; no entanto, em se fazendo a treva, exibia olhos coruscantes que a amedrontavam. Em noite mais escura, fugiu para uma torre muito alta e não mais voltou. Era uma coruja nova, sedenta de aventuras.
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A abnegada mãe chorou amargamente. Porém, encontrando outro ovo, buscou ampará-lo. Aninhou-se, aqueceu-o e, findos trinta dias, veio à luz corpulento filhote. A galinha ajudou-o como pôde, mas, em breve, o filho revelou crescimento descomunal. Passou a mirá-la de alto a baixo. Fêz-se superior e desconheceu-a. Era um pavãozinho orgulhoso que chegou mesmo a maltratá-la.
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A carinhosa ave, dessa vez, desesperou em definitivo. Saiu do galinheiro gritando e dispunha-se a cair nas águas de rio próximo, em sinal de protesto contra o destino, quando grande galinha mais velha a abordou, curiosa, a indagar dos motivos que a segregavam em tamanha dor. A mísera respondeu, historiando o próprio caso.
A irmã experiente estampou no olhar linda expressão de complacência e considerou, cacarejando:
- Que é isto amiga? não desespere. A obra do mundo é de Deus, nosso Pai. Há ovos de gansos, perus, marrecos, andorinhas e até de sapos e serpentes, tanto quanto existem nossos próprios ovos. continue ajudando em nome do Poder Criador; entretanto, não se prenda aos resultados do serviço que pertencem a Ele e não a nós, mesmo porque a escada para o Céu é infinita e os degraus são diferentes. Não podemos obrigar os outros a serem iguais a nós, mas é possível auxiliar a todos, de acordo com as nossas possibilidades. Entendeu?
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A galinha sofredora aceitou o argumento, resignou-se e voltou mais calma, ao grande parque avícola a que se filiava.
O caminho humano estende-se, repleto de dramas iguais a este. Temos filhos, irmãos e parentes diversos que de modo algum se afinam com as nossas tendências e sentimentos. Trazem consigo inibições e particularidades de outras vidas que não podemos eliminar de pronto. Estimaríamos que nos dessem compreensão e carinho, mas permanecem imantados a outras pessoas e situações, com as quais assumiram inadiáveis compromissos. De outras vezes, respiram noutros climas evolutivos.
Não nos aflijamos, porém.
A cada criatura pertence à claridade ou a sombra, a alegria ou a tristeza do degrau em que se colocou.
Amemos sem o egoísmo da posse e sem qualquer propósito de recompensa, convencidos de que Deus fará o resto.
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Do livro Alvorada cristã. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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