segunda-feira, 5 de setembro de 2016

UM RAIO DE SOL


Quando o sol nasce pela manhã é como se o Sublime Artista acendesse uma lâmpada de ouro.
Toda noite ele se esmera para extrair um novo colorido do dia novo.
Ante os raios do sol que se espreguiçam a tudo envolvendo, o verde brilha com maior intensidade.
Nas pétalas das flores o orvalho vai sendo despertado e se transforma em cristal líquido, refletindo os raios de luz
Logo, tudo é luz, vida, alegria, juventude.
Os pássaros ensaiam seus cantos, recordando-nos que devemos saudar o dia com sorrisos. Eles nos dão a lição de que devemos iniciar o nosso dia sob a luz da oração. Oração que é louvor e gratidão.
Eles voam livres, conquistando o espaço. Batem suas asas entre os braços verdes das árvores. Iniciam a labuta da construção dos ninhos, da busca do alimento para os filhotes que aguardam, sempre famintos.
Essa faina nos recorda os ensinos de Jesus: as aves do céu não semeiam e nem ceifam, nem guardam sementes em seus celeiros. No entanto, nosso Pai por elas vela.
É a rememoração da lição da confiança na Providência Divina.
O sol desce com seus raios pelo jardim e vai despertando as flores, encolhidas em seu sono da noite. Elas se espreguiçam e abrem suas corolas aos beijos convidativos do astro rei.
O céu estampa a serenidade do azul e da beleza. O dia está pronto e nos diz: tudo é belo e suficiente para ser feliz. Basta que você abra os olhos e sinta.
O calor do sol traduz vida também para a nossa alma. Tudo está preparado com carinho porque é dia. E é neste dia que iremos viver: crianças, jovens, homens e mulheres.
Todas as manhãs, Deus nos homenageia com este espetáculo que é cor, som e beleza. Mas, normalmente, nos mostramos apressados, preocupados.
Levantamos rapidamente, preparamo-nos e saímos. Não temos tempo para saudar o dia. Ligamos o carro, andamos rapidamente, preocupamo-nos com o trânsito que nos impede a marcha mais rápida.
Franzimos a testa, nervosos e aflitos e nada percebemos do que nos rodeia.
Seria muito bom que, como as aves, acordássemos mais cedo, saudássemos o dia, aproveitando para brincar com os raios do sol ou simplesmente nos detivéssemos a contemplar o espetáculo da natureza.
A Terra só continua a ser um planeta de intensas dores e aflições porque ainda não despertamos para o bom e o belo, que Deus dispõe diariamente à nossa volta.
*   *   *
Assim como o sol dissipa a névoa da manhã, o ser humano deveria permitir que os raios do sol dissipassem a névoa do seu coração.
Então, ele poderia sentir o calor em sua alma, conseguindo viver em plenitude e amar.
Se o homem que caminha, sobrecarregado ao peso das dificuldades, resolvesse misturar o canto da sua alma ao canto dos pássaros, dissiparia a dor que lhe machuca a intimidade, da mesma forma que a neblina é espancada pelo astro rei, na manhã que surge.
 _________________
Redação do Momento Espírita, com base no  artigo Reflexão de um raio de sol, de Maria Anita Fonseca Rosas  Batista,  da revista  Presença  espírita,  de   março/abril  de  2000,  ed. Leal.
Em 11.02.2012.

A Fila é Grande


Quando eu fraquejar,
quando meus problemas
eu não puder aguentar,
quando meu corpo doer
e minha alma latejar
me ajude a continuar.
Quando a minha visão embaçar
e eu tiver dificuldade de enxergar
tudo que me rodear,
quando eu sentir que vou sufocar,
quando o peso, em meus ombros,
for tão grande que eu não possa me deslocar,
amenize-o para que eu possa caminhar.
Quando tudo me parecer perdido
e eu já tiver sofrido
além do meu limite
me mostre que Você existe.
Me ajude a reencontrar a fé
e me prove que ela é
a única força que pode amparar
meu corpo e minha alma
em qualquer situação e lugar.
Quando eu me sentir impossibilitada de orar
porque não consigo me concentrar,
e, por isso, estiver me sentindo culpada,
devolva-me a calma
para que eu possa raciocinar.
Quando a minha ansiedade
desenvolver uma alta velocidade
e eu me machucar numa derrapagem,
puxe o meu freio de mão
estendendo-me a Sua mão.
E, então, quando tudo isso passar,
quando essa fase, em minha vida, terminar
e eu me encontrar,
prometo demonstrar agradecimentos
em todos os meus momentos.
Sei que não sou a única a pedir,
muito menos a implorar.
A fila é grande, eu posso imaginar,
mas já peguei a minha senha
e pretendo esperar.

Silvana Duboc


AMOR SEMPRE


       Que faremos da caridade, quando todas as questões econômicas forem resolvidas?
       Esta é a indagação que assinalamos, todos nós, muitas vezes.
       Muitos acreditam que a solução de semelhantes problemas autorizaria a demissão da sublime virtude das empresas e encargos pelos quais se responsabiliza ela no mundo.
       Entretanto, a  cooperação do dinheiro sempre indispensável no sustento das boas obras, é apenas um ângulo de beneficência na Terra.
*
       A mais alta percentagem dos nossos companheiros menos felizes não se encontra nos vales da penúria de ordem material.
       Pergunte-se aos povos mais industrializados e mais ricos na cultura da inteligência se conseguiram unicamente com isso erguer a felicidade integral de seus filhos.
       Consulte-se-lhes as estatísticas de suicídio e loucura, na maioria dos casos com vinculação na patologia da alma, e em todos os recantos do Orbe Terrestre indaguemos das classes situadas na frente do conforte e da instrução universitária se com esses tesouros, — aliás necessários e legítimos para todos os filhos da Terra, — lograram consolidar a segurança e a paz de que se reconhecem carecedores.
*
       Ouçamos os companheiros relegados à solidão em refúgios dourados; os que a desilusão alcançou, estirando-os em desânimo, apesar das alavancas amoedadas que lhes sustentam a vida; os quase loucos de sofrimento moral, diante de provas ou doenças irreversíveis; as criaturas geniais que não puderam aguentar as dificuldades educativas, indispensáveis ao burilamento do Espírito, e derivaram para os tóxicos que lhes consomem as forças; os que foram abafados pela superproteção no campo do excesso e não mais souberam suportar os problemas da estrada evolutiva; e aqueles outros, semimortos de angústia que tateiam a lousa indagando pelos entes queridos e que dariam, de pronto, a fortuna em que se lhes valoriza a existência em troca de fé na imortalidade.
*
       Anotamos os irmãos caídos em desprezo, abandono, desequilíbrio, enfermidade, desalento ou perturbação e, embora louvando o apostolado bendito do dinheiro, a serviço do bem, verificaremos que a caridade em si é sempre amor e que a missão do amor, em todos os mundos e em todas as circunstâncias, é tão infinita quanto infinita em tudo e com todos, é a Bondade de Deus.


Emmanuel
(De “Encontro de Paz”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos diversos)

FAZER PARA SER





Acordaste para as realidades da Vida Imperecível e, provavelmente, anseias partilhar as iniciativas que se relacionam com as grandes realizações.
*
E porque não possa isso se te oferecer, de imediato, recolhes-te, habitualmente, à omissão, marginalizando os melhores ideais.
*
Entretanto, vale refletir no valor do tempo e na importância da iniciação, tocando mãos à obra.
*
Nem sempre disporás de assembleias atenciosas ou de palavra experiente a fim de veicular os princípios que abraças, no entanto, sempre possuis no recinto doméstico ou no grupo de trabalho alguns corações para os quais a tua compreensão estimulante e consoladora se te fará uma bênção.
*
Não obterás a fundação instantânea de um hospital a que se abriguem numerosos enfermos, mas, sem dificuldade, consegues ser a visita reconfortante para algum doente esquecido.
*
Não instituirás de improviso o apostolado da tristeza, promovendo círculos de ação curativa, contudo, é provável contes com alguém no campo afetivo, em dificuldades da alma, pedindo-te a tolerância e paciência para que se lhe recuperem a segurança e o equilíbrio.
*
Não estabelecerás de repente esta ou aquela obra assistencial com que alivies o sofrimento de quantos te procuram em condições de necessidade, todavia, nada te impede de repartir o próprio pão com aqueles que esmorecem na carência de recursos materiais.
*
Lembra-te da semente que se conforma com o próprio esforço no tempo  e se transforma na árvore carregada de frutos; da fonte que exemplifica humildade e se transfigura na represa de força; no fio simples que se esquece em disciplina para servir e se converte em mensageiro da luz.
*
Para que te incorpores à construção do bem de todos, estuda e raciocina, de vez que não avançarás sem discernimento, mas não te confies à expectação inoperante suscetível de arrojar-te à inutilidade.
*
Fazer o melhor ao nosso alcance, a fim de sermos capazes de realizar o melhor em favor dos outros.
*
No levantamento do Reino de Deus, a começar de nós próprios, o Senhor não nos pede o impossível, mas é natural que espere de nós o melhor que possamos fazer.

(Emmanuel, em “Mentores e Seareiros”, de Francisco Cândido Xavier – Autores Diversos)

GENEROSIDADE


Objetivo: Identificar na solidariedade a pratica da máxima do Cristo: "Ama o teu próximo como a ti mesmo".

ATIVIDADE INTRODUTÓRIA

Uma criança sai da sala. Esconde-se  bem um objeto pouco volumoso como, por exemplo, um envelope. A criança retorna à sala   para procurá-lo. Provavelmente terá dificuldade em achar.Combina-se, então cantar mais alto ou mais baixo, conforme a criança se aproxime ou se afaste do local do objeto escondido até que seja encontrado.

ATIVIDADE REFLEXIVA

Levar as crianças a perceberem a importância da colaboração de todos na situação apresentada.
Dar também exemplos do cotidiano.

Narrar: AS CINCO SEMANAS DE ALFREDO

Explorar o tema através de perguntas como:

- Como se sentiu o Alfredo quando soube que tinha de ficar cinco semanas na cama?
- Se você fosse o Alfredo, gostaria de ter ao seu lado os amigos?
- Para ajudar o Alfredo os amigos deixaram de fazer alguma coisa que gostavam  muito?
- Valeu a pena?
- Que sentimento os amigos tiveram com Alfredo?
- Você seria capaz de fazer o mesmo?
- Se você fosse o Alfredo, o que sentiria por esses amigos?

Concluir que:

Devemos ajudar as pessoas do mesmo modo que gostamos de ser ajudados.
A solidariedade é uma forma de mostrarmos o amor que sentimos.
As pessoas solidárias têm mais amigos.

ATIVIDADE CRIATIVA

Propor ao grupo confeccionar docinhos ou biscoitos para doá-los, por exemplo, a alguns idosos. As crianças preparam a massa (sem usar o fogo) e modelam os docinhos ou os biscoitos, como desejarem. Depois um adulto leva-os ao forno para assar, se for preciso.

AS CINCO SEMANAS DE ALFREDO

Fig.1- Era o primeiro dia de férias.
Ainda bem cedo os amiguinhos da Rua da Alegria já estavam a caminho da praia.
Levaram baldes, pás e forminhas para construírem seus castelos na areia.
As crianças moravam próximas e já tinham combinado muitas brincadeiras para as férias.
No dia seguinte Alfredo resolveu subir numa árvore carregada de frutas maduras.
Espichava-se para um lado... para o outro... e ia colhendo as frutas...
De repente, Alfredo perdeu o equilíbrio. Ploft! Caiu! O que aconteceu?

Fig.2 - Uma perna fraturada e engessada com cinco semanas na cama - disse o doutor.
- Não posso brincar, nem ir a praia! .. - Não posso brincar, nem ir a praia!... Nem mesmo sair da cama!... E nas férias! - falava triste o menino.
Os amiguinhos sentiram pena do Alfredo.
Reuniram-se e combinaram que todas as manhãs um deles ia ficar com o amigo doente para distraí-lo.
- E aos domingos, quem vai deixar de ir à praia para ficar com ele? - perguntou Helena
Todos se olharam. Foi a Rita, a menor do grupo, quem encontrou a solução.
- Alfredo vai ficar cinco semanas na cama. Nós somos cinco. Em cada domingo um de nós deixa de ir a praia e fica com nosso amigo. Pronto.
Todos concordaram. Assim, em cada manhã, Alfredo tinha ao seu lado um amigo para brincar.

Fig.3 - Helena fazia massa de biscoito e Alfredo cortava-a com forminhas em feitio de estrela, lua, balãozinho.
Depois era só assar com ajuda da mamãe e encher os potes para o lanche da tarde.

Fig.4 - Davi ensinava ao amigo muitas dobraduras: barco, avião, cachorrinho... E juntos criaram histórias com muitas aventuras.

Fig.5 - Com o Rubens Alfredo fazia quadrinhos com recorte e colagem de figuras de revista.
 
Fig.6 - Lauro armou com Alfredo grandes quebra-cabeças, formando lindas gravuras.

Fig.7- E até a Rita fez muitos bichinhos de argila e construiu com Alfredo um pequeno jardim zoológico.

Fig.1 (novamente) - A solidariedade daquelas cinco crianças ajudaram Alfredo a ser mais feliz, até que... Ele pôde tirar o gesso e voltar a andar e brincar com seus amigos.  











Alice Lírio

Evangelização - FORMAÇÃO DA FAMÍLIA


O JOVEM E A FAMÍLIA
AULA - FORMAÇÃO DA FAMÍLIA


Objetivos: Entender que família é um agrupamento de Espíritos que se reúnem segundo as suas tendências e afinidades estando ligado por laços do passado.

É dentro do lar que iniciamos a nossa trajetória rumo à evolução.  Que o jovem reconheça através da dinâmica proposta o seu papel no núcleo familiar

Introdução:

Dinâmica: utilizando-se de frases do livro o Jovem e a família. Recortar cada tópico em tirinhas uniformes, logo após, cortar cada tirinha em duas ou três partes; distribuir a cada evangelizando, de forma aleatória, um fragmento destas tirinhas. O mesmo deverá encontrar aquele(s) que complemente(m) a sua tirinha, formando a frase. Cada dupla ou grupo assim formado deve discutir se a assertiva formada é "verdadeira" ou "falsa".
 Após todas as questões serem respondidas por todos, ser-lhe-ão entregues os parágrafo do capítulo XIV , item: Parentela corporal e espiritual” do ESE. Com base na leitura que farão desse material, avaliarão e compreenderão melhor as suas respostas.
 
 Desenvolvimento

No grande grupo discutir a finalidade do jovem estar em um grupo 
familiar, utilizando-se do material de apoio do livro "Adolescência e 
Vida" de Divaldo P. Franco, cap. IV.
          Far-se-á a leitura entre todos, discutindo a importância de 
cada parágrafo e a respectiva aplicabilidade dele em nosso grupo 
familiar.

 Dar-se-á por concluído o trabalho quando os jovens compreenderem que 
não são apenas os laços consanguíneos que ligam os espíritos, mas também
os espirituais, e que cabe ao jovem contribuir para uma harmoniosa 
relação no grupo familiar no qual está incluído. 

Foi feita uma montagem com alguns capítulos do material de apoio (livro 
Adolescência e Vida - Divaldo P. Franco) para melhor compreensão dos 
jovens.


Frases
 
         1 - Todas as famílias são iguais.
 
         2 - As famílias se formam por acaso.
 
         3 - As famílias se formam apenas com espíritos simpáticos uns aos outros.
 
         4 - Todos nós podemos escolher nossas famílias antes de reencarnar.
 
         5 - As famílias são planejadas no mundo espiritual.
 
         6 - Os laços de sangue é que unem os espíritos.
 
         7 - Os verdadeiros laços filiais não começam com o nascimento, nem são destruídos com a morte.
 
         8 - O lar é o primeiro núcleo onde devemos exercer a fraternidade.
 
         9 - Todas as famílias são formadas por laços espirituais.
 
         10 - Existem famílias ligadas apenas por laços corporais.

Concluir com o caso: A Escola das  Almas, Do livro O jovem e a família.