quarta-feira, 10 de junho de 2015

A palavra convence... O exemplo arrasta!



 “Sabemos que a paz é uma necessidade da humanidade. Esta mesma paz, nosso objetivo, também é um caminho que precisa ser construído com calma e energia pessoal”. Com esta frase, o presidente da Federação Espírita do Distrito Federal, Paulo Maia, fez a abertura oficial da terceira edição do Congresso Espírita do DF, diante de uma plateia de cerca de duas mil pessoas.
Paulo Maia fez questão de saudar as autoridades presentes, na pessoa do orador Raul Teixeira, enfatizando a importância de sua contribuição para complementação da Doutrina dos Espíritos. O presidente da Federação também destacou o empenho dos incontáveis trabalhadores que, ao longo dos últimos seis meses, intensificaram os preparativos do evento. O dirigente enalteceu, ainda, o esforço tanto da plateia quanto dos oradores por terem dedicado seu tempo na participação do Congresso.

Geraldo Campetti, presidente da Federação Espírita Brasileira, desejou sucesso ao Congresso, comparando-o a um “oásis de se pode tomar um fôlego para refletir sobre o Evangelho de Jesus”. O deputado distrital Bispo Renato representou o Poder Legislativo do Distrito Federal, ao passo que o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Getúlio Moraes, o Poder Judiciário.
Alberto Almeida – Logo após a solenidade de abertura, o médico paraense e renomado orador espírita, Alberto Almeida, assumiu o comando da noite discorrendo sobre o tema do Congresso.  Ele iniciou sua palestra falando ao público sobre o atual momento do planeta Terra – a transição para a categoria de mundo de regeneração – evidenciando sobre a estratégia do processo lento e contínuo de reformulação da moral humana.
Almeida discorreu sobre as grandes revoluções da história – notadamente a biológica, a física, a psicológica e, agora, a moral. Segundo ele, nenhum desses processos foi abrupto. “A humanidade demorou a assimilar essas revoluções. Com o Evangelho de Jesus é a mesma coisa: é um processo vagaroso, que respeita o limite da humanidade, com vistas à efetivação da transição do nosso planeta. É o mesmo com a paz”, afirma.
Para o orador, a paz é uma conquista sócio moral iniciada dentro de casa, para, desta forma, ser o reflexo do coração das pessoas que se propõem a viver em paz com o outro e com o mundo. “Ser cristão, escondendo-nos de quem pensa diferente de nós, é o mesmo que esconder a candeia em baixo do alqueire. Nossa fala precisa ser coerente, ou seja, a cultura da paz só pode começar quando olharmos com carinho para uma criança; quando respeitarmos os direitos dos nossos cônjuges; quando cuidarmos apropriadamente dos nossos velhos; quando aceitarmos verdadeiramente quem pensa e age diferente de nós”, orienta.
De acordo com o médico paraense, “de nada adianta ler ou falar de paz, dentro de casa, se nós, enquanto pais, maridos, filhos e irmãos não começarmos a agir de forma coerente com o nosso discurso. Sem o espírito que vivifica a letra, continuaremos sonhando com um amanhã melhor que nunca chegará. O compromisso do Evangelho de Jesus é com a religiosidade da amorosidade e amar, implica, necessariamente, respeitar o outro, convivendo com seu jeito diferente”.
Para concluir, o orador provocou o público dizendo: “Jesus foi fantástico! Não há dúvidas disso. Mas isso só ocorreu porque ele se inseriu em todos os grupos, em todas as tribos, em todos os lugares onde assim foi permitido. Então, que façamos nós, a nossa parte em prol da paz no mundo”!

FONTE: 
https://3congressoespiritadf.wordpress.com/a-palavra-convence-o-exemplo-arrasta/

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