terça-feira, 12 de maio de 2015

Meu filho é gay, e agora?



Pais e filhos - Amor em ação
Meu filho é gay, e agora?

Assunto delicado e que normalmente gera polêmica entre as pessoas, principalmente as que se dizem religiosas, pois condenam impiedosamente os que estão gays na presente encarnação.
Pode-se estar homem em uma vida, mulher em outra, informaram os espíritos a Allan Kardec.
Quantos crimes são praticados contra jovens no mundo todo por causa do comportamento homoafetivo?
Quantos pais não entram em parafuso quando descobrem que seus filhos “estão gays”?
Anos atrás, quando uma jovem engravidava, alguns pais colocavam a filha para fora de casa, como se ela tivesse praticado um crime grave.
Algumas certamente se suicidaram tomadas de desespero e dor, pois se a família vira as costas, com quem se pode contar?
Outras partiram para o aborto.
O mesmo se dá com relação aos que tem comportamento homoafetivo, muitos são postos porta afora como se fossem aberrações.
O número de suicídios nesses casos também é expressivo.
Imagine-se no lugar de alguém que vivencie essa realidade, como deve ser angustiante olhar para os lados e ser tratado como uma pessoa “anormal”?
O Espiritismo, assim como Jesus, não tem condenação a ofertar, mas dilata nossa compreensão a respeito das experiências, que cada um constrói para si ao longo de suas vidas sucessivas.
Os pais que vivenciam essas lutas com seus filhos devem saber que, eles não são gays, eles estão gays na vida atual.
Estar gay é uma condição transitória, também um aprendizado para todos.
No item 822-a de O Livro dos Espíritos, os amigos espirituais responderam o seguinte:
Os sexos só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferenças entre eles a esse respeito.
Para aqueles que se dizem reencarnacionistas, essa questão deveria ser tratada com mais compreensão, pois não sabemos por quais estradas já transitamos em vidas passadas.
A bênção do esquecimento é de fato a expressão da Misericórdia Divina.
Não devemos julgar.
O que fica claro para todos nós é que as lições vivenciadas pelo espírito imortal, boas ou dolorosas, colaboram para a redenção da criatura em sua jornada espiritual.
Os pais devem compreender que os filhos gays já têm o mundo para lhes apedrejar publicamente a vivência homoafetiva.
Se pudéssemos conversar com Jesus agora sobre esses fatos, o que Ele nos diria?
Quando Maria Madalena foi até o Cristo, o que foi que Ele disse?
Condenou-a?
Em toda a literatura evangélica, não se encontram registros em que Jesus tenha condenado a quem quer que seja.
Jesus não condenou Maria de Madalena e também não condenaria os gays, mas certamente condenaria a promiscuidade e o comportamento mundano.
Ele diria com amor e carinho – “Vá e não peques mais!”
Jesus amorosamente chama todos à responsabilidade com os próprios atos e escolhas.
Para aqueles que não vivenciam essa situação, é muito mais fácil a condenação, mas para pais que tem filhos gays, o tema é desafiador.
Ame seu filho, não vire as costas para ele!
Quantas crianças em tenra idade apresentam gestuais e fala em contradição com seu corpo físico?
Os homens elaboram teorias, a ciência tenta explicar, mas o que se passa nos escaninhos da alma de cada um, só Deus pode saber.
Em cada uma de nossas encarnações, temos comportamentos e vivenciamos aprendizados necessários a nossa própria evolução.
Para os pais, amor e compreensão; para os filhos, amor e tolerância.
Não sabemos, ou não recordamos, porque Deus nos uniu a esse grupo familiar do qual fazemos parte, mas temos a certeza de que devemos caminhar de mãos dadas e corações unidos na grande travessia por esse mundo de provas e expiações.
Hoje estamos pais, ontem estivemos filhos, hoje estamos homens, amanhã mulheres.
A única certeza que temos é que, seja qual for a nossa condição, o amor de Deus estará olhando por nós.
Família é algo tão especial, que foi uma ideia pensada por Deus.

Por: Adeilson Salles

FONTE: http://inteliterajovem.blogspot.com.br/2015/03/meu-filho-e-gay-e-agora.html

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