quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESPÍRITAS, APASCENTAI MINHAS OVELHAS

    
   
Meus filhos,
 
A obra do Evangelho no mundo não se impõe como a aplicação da lei humana, porque exorbita as questões meramente terrenas, em seu sentido mais prosaico. Apesar de abrangê-las e mesmo azeitá-las em suas potencialidades, arranjos e objetivos imediatos, ela transcende o especificamente humano pelo fato mesmo da transcendência natural do espírito.
O estabelecimento da Boa Nova, em nosso mundo acanhado de flores morais, não se estabeleceu, ainda, em decorrência não apenas da imaturidade espiritual predominante nestas plagas, mas também pela timidez e comodidade de muitos dos que se intitulam discípulos do Senhor.
O conhecimento e a postura altiva, conquanto expressem conteúdo e determinação operacional, não prescindem do alimento essencial para a sua edificação segura e sustentável, como no episódio da casa construída sobre a rocha, capaz de resistir às tempestades e aos vendavais. Este alimento que lhe é imprescindível e necessário chama-se amor.
Em sua terceira aparição aos apóstolos, após a sua morte física, Jesus reafirma e os faz recordar dos objetivos e das bases de sua campanha redentora, logo em sequência ao episódio da indicação para a pesca que lhes saciaria a fome e as necessidades existenciais terrenas.
Com voz suave, mas firme, pergunta a Simão Pedro: “Pedro, filho de Jonas, tu me amas?”, ao que lhe respondeu o seguidor empolgado: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”. –“Apascenta as minhas ovelhas!". Depois de breve pausa, Jesus repete a pergunta: “Pedro, tu me amas?” e a mesma resposta se faz: “Sim, Mestre, tu sabes que eu te amo!”... –“Apascenta minhas ovelhas!”. E quando Jesus, pela terceira vez, refaz o questionamento, o apóstolo, se entristecendo, por imaginar que Jesus punha alguma dúvida sobre o seu sentimento para com ele, ainda outra vez reafirma: “Sim, Senhor, tu, que tudo conheces, sabes o quanto eu te amo!”. E repetindo, enfático, Jesus lhe fala: “Apascenta as minhas ovelhas!”**.
Somente, então, o velho apóstolo dá-se conta de que a tarefa que lhe cabia era a de conduzir, iluminar, consolar e levar o refrigério, a esperança e a alegria ao coração de todos os seus irmãos em Humanidade, não como o comando dos governantes, nem a arrogância dos orgulhosos ou a rigidez dos julgamentos implacáveis e a aridez das leis humanas ou, ainda, com a impertinência dos insensíveis.
Apascentar, na acepção evangélica, é conduzir sob o influxo do sentimento que nos favorece a compreensão dos nossos laços fraternos e a humildade sincera no trato com os diferentes em seu momento evolutivo, e, por isso mesmo, semear o Bem sem aguardar recompensa ou o fruto imediato da semeadura árdua...
Hoje, ecoa pelos evos, em nosso inconsciente coletivo, aquelas mesmas palavras do meigo Rabi da Galileia: “Espíritas, vós me amais?... Então, apascentai as minhas ovelhas!”.
As ovelhas do aprisco do Cristo são toda a Humanidade. Mas Jesus facilita-nos a tarefa e não nos impõe a todos maiores deslocamentos, posto que essas mesmas ovelhas se nos apresentam na figura do nosso próximo mais próximo: na família, entre os companheiros do cotidiano e os que nos parecem ou se entendem nossos inimigos.
Mas nós, os que já nos permitimos reunir nesses pequenos focos de luz que cintilam na bandeira dadivosa do Cristianismo, sob o estandarte do Espiritismo, que são os Centros Espíritas, precisamos atender imediatamente ao convite de Jesus:
“Espíritas, amai-vos uns aos outros e apascentai as minhas ovelhas, cumprindo o papel da Humildade e da Caridade, em treinamento constante, nas vossas relações na Casa Espírita!”.
O servo humílimo e paternal de sempre,
** João, 21: 15 – 17.
             Por Bezerra de Menezes


NUNCA ESTAMOS SÓS


Nem sempre sentirás ao teu lado os amigos que velam por ti.
Não sintonizado com eles, por foça de tuas inquietações, terás a impressão de que te encontras abandonado.
Movimentar-te-ás, então, como autômato, de um problema para outro, sem soluções adequadas, sentindo-te inseguro.
Todavia, os teus amigos ao teu lado estão, como sempre, tentando ajudar-te.
Apenas tuas ondas mentais não se interligam com as deles, como um rádio, cujas antenas maldispostas, não permitem uma transmissão perfeita.
Interferências de outras mentes, afinadas com o teu lado inferior, provocarão sempre essas sensações de abandono, de angústia, de medo.
Benfeitores por ti oram. É preciso que ores também.
Amigos espirituais estendem-te, pressurosamente, as mãos. É necessário tocá-las, estendendo as tuas, através da prece.
Quando, pois, as impressões infelizes te assaltarem a mente e o coração, não as alimentes, detendo-te nelas, como quem teima em provar um fruto que já sabe amargo...
Recolhe-te em oração. Refugia-te no templo de tua própria consciência, já iluminada pelo conhecimento da Verdade, e entrega-te a Deus.
Ouve, na acústica da alma, a afirmativa do Senhor Jesus: "Não vos deixarei órfãos..."
Ele, o nosso Irmão Maior, jamais nos abandonará. Preciso é que não o abandonemos também!
Recolhido em silêncio e prece, logo sentirás a presença de teus amigos espirituais, que te inspirarão soluções, clareando-te a marcha.
Uma grande paz te cercará e irá penetrando devagarinho, todo o teu ser.
Asserenado, verás, então, que não é difícil vencer a luta.
Acalma-te! E pelos caminhos da serenidade, ouvirás a voz do Mestre, repetindo aos teus ouvidos, as palavras que sustentaram os discípulos de todos os tempos: "Não se perturbe o vosso coração".


Fonte do texto: mensagem do Livro "Os caminhos da paz" de Brunilde Mendes do Espírito Santo (Icléia)

PRECE AOS ANJOS GUARDIÕES


Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.
Meu Deus, permiti que os Bons Espíritos que me assistem possam ajudar-me, quando me achar em dificuldades, e amparar-me nas minhas vacilações. Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade, que sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da Vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu neles encontre a força que me faltar nas provas da vida, e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola.
Espíritos amados, Anjos Guardiães, vós a quem Deus, na sua infinita misericórdia, permite velarem, pelos homens, sede o nosso amparo nas provas desta vida terrena. Dai-nos a força, a coragem e a resignação; inspirai-nos na senda do bem, detendo-nos no declive do mal; que vossa doce influência impregne as nossas almas; fazei que sintamos a presença, ao nosso lado, de um amigo devotado, que assista os nossos sofrimentos e participe das nossas alegrias. E vós, meu Anjo Bom, nunca me abandoneis. Necessito de toda a vossa proteção, para suportar com fé e amor as provas que Deus quiser enviar-me.


Allan Kardec

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

O MAIS DIFÍCIL


Diante das águas calmas, Jesus refletia.
Afastara-se da multidão, momentos antes. Ouvira remoques e sarcasmos. Vira chagas e aflições.
O Mestre pensava...
Tadeu e Tiago, o moço, João e Bartolomeu aproximaram-se. Não era aquele um momento raro? E ensaiaram perguntas.
– Senhor – disse João –, qual é o mais importante aviso da Lei na vida dos homens?
E o Mestre passou a responder:
– Amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
– E qual a virtude mais preciosa? – indagou Tadeu.
– A humildade.
– Qual o talento mais nobre, Senhor? – falou Tiago.
– O trabalho.
– E a norma de triunfo mais elevada? – indagou Bartolomeu.
– A persistência no bem.
– Mestre, qual é, para nós todos, o mais alto dever? – aventurou Tadeu novamente.
– Amar a todos, a todos servindo sem distinção.
– Oh! Isso é quase impossível – gemeu o aprendiz.
– A maldade é atributo de todos – clamou Tiago –; faço o bem quanto posso, mas apenas recolho simples espinhos de ingratidão.
– Vejo homens bons sofrendo calúnias por toda parte – acentuou outro discípulo.
E as mágoas desfilaram diante do Mestre silencioso.
João, contudo, voltou a interrogá-lo:
– Senhor, que é mais difícil? Qual a aquisição mais difícil?
Jesus sorriu e declarou:
– A resposta está aqui mesmo em vossas lamentações. O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar... A aquisição mais difícil para nós todos chama-se paciência.

Pelo espírito Hilário Silva
Chico Xavier

Do livro A Vida Escreve

SE VOCÊ PUDER


Se você puder, hoje ainda:
- olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida;
- dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico;
- faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar;
- escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperança e tranquilidade em favor de alguém;
- melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregando o seu tempo;
- estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivências;
- procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento;
- leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração;
- dedique alguns minutos à meditação e à prece;
- pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém.
Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.

Pelo espírito André Luiz
Francisco Cândido Xavier

Do livro Respostas da Vida

PODE ACREDITAR


Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for Bom, isso será inútil para a sua felicidade.
Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência.
Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão somente um péssimo registrador.
Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o Bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas.
Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.
Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente.
Você chamará a Jesus; Mestre e Senhor; se não quiser, porém, aprender a servir com Ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.


André Luiz

EXCESSO E VOCÊ



Amigo, Espiritismo é caridade em movimento. Não converta o próprio lar em museu.
Utensílio inútil em casa será utilidade na casa alheia.
O desapego começa das pequeninas coisas, e o objeto conservado sem aplicação no recesso da moradia explora os sentimentos do morador.
A verdadeira morte começa na estagnação.
Quem faz circular os empréstimos de Deus renova o próprio caminho.
Transfigure apetrechos que lhe sejam inúteis em forças vivas do bem.
Retire da despensa os gêneros alimentícios que descansam esquecidos para a distribuição fraterna aos companheiros de estômago atormentado.
Reviste o guarda-roupa, libertado os cabides das vestes que você não usa e conduzindo-as aos viajores desnudos da estrada.
Estenda os pares de sapatos que lhe sobram aos pés descalços que transitam em derredor.
Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes.
Revolva os guardados em gavetas ou porões, dando aplicação aos objetos parados de seu uso pessoal.
Transforme em patrimônio alheio os livros empoeirados que você não consulta, endereçado-os ao leitor sem recursos.
Examine a bolsa, dando um pouco mais que os simples compromissos da fraternidade e mostrando gratidão pelos acréscimos da divina Misericórdia que você recebe.
Ofereça ao irmão comum alguma relíquia ou lembrança afetiva de parentes e amigos, ora na pátria espiritual, enviando aos que partiram maior contentamento com tal gesto.
Renovemos a vida constantemente, cada ano, cada mês, cada dia...
Previna-se hoje contra o remorso de amanhã. O excesso de nossa vida cria a necessidade do semelhante. Ajude a casa de assistência coletiva. Divulgue o livro nobre. Medique os enfermos. Aplaque a fome alheia. Enxugue as lágrimas. Socorra feridas.
Quando buscamos a intimidade do Senhor, os valores mumificados em nossas mãos ressurgem nas mãos dos outros em exaltação de amor e luz para todas as criaturas de Deus.

André Luiz 

Psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.
Livro: O Espírito da Verdade (FEB)

Desperte e seja Feliz



A bonança recompõe a Natureza que a tempestade vergastou, assim como a claridade do dia vence a sombra da noite pavorosa, restabelecendo a confiança e preservando a paz.
A misericórdia de Deus sempre atua de forma que o mal aparente resulte em bênçãos reais, promovendo o ser, quando ele aprende a retirar lições edificantes das ocorrências que lhe sucedem.
Assim, o olvido ao mal é recurso valioso para a preservação do bem.
Toda ideia que se cultiva termina por fixar-se, produzindo resultados equivalentes ao tipo que lhe seja peculiar.
Esquecer ofensas – perdoando-as, portanto – é fácil de conseguir, bastando reflexionar que a reencarnação é um recurso evolutivo que a Divindade nos faculta, concedendo-nos o esquecimento do passado, a fim de nos perdoarmos no presente, através da reparação de todas as faltas cometidas.

Joanna de Ângelis

Divaldo Pereira Franco 

DESCULPAR



"Jesus lhe disse: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete"
(Mateus, 18:22.)

 
Atende ao dever da desculpa infatigável diante de todas as vitimas do mal para que a vitória do bem não se faça tardia.
Decerto que o mal contará com os empreiteiros que a Lei do Senhor julgará no momento oportuno, entretanto, em nossa feição de criaturas igualmente imperfeitas, suscetíveis de acolher-lhe a influência, vale perdoar sem condição e sem preço, para que o poder de semelhantes intérpretes da sombra se reduza até a integral extinção.
Recorda que acima da crueldade encontramos junto de nós a ignorância e o infortúnio que nos cabe socorrer cada dia.
Quem poderá, com os olhos do corpo físico, medir a extensão da treva sobre as mãos que se envolvem no espinheiral do crime? Quem, na sombra terrestre, distinguirá toda a percentagem de dor e necessidade que produz o desespero e a revolta.
Dispõe-te a desculpar hoje, infinitamente, para que amanhã sejas também desculpado.
Observa o quadro em que respiras e reconhecerás que a natureza é pródiga de lições no capítulo da bondade.
O sol releva generoso, o monturo que o injuria, convertendo-o sem alarde em recurso fertilizante.
O odor miasmático do pântano, para aquele que entende as angústias da gleba, não será mensagem de podridão, mas sim rogativa comovente, para que se lhe dê a benção do reajuste, de modo a transformar-se em terra produtiva.
Tudo na vida roga entendimento e caridade para que a caridade e o entendimento nos orientem as horas.
Não olvides que a própria noite na terra uma pausa de esquecimento para que aprendemos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
"Faze a outrem aquilo que desejas te seja feito" - advertiu-nos o Amigo Excelso.
E somente na desculpa incessante de nossas faltas recíprocas, com o amparo do silêncio e com a força de humildade, é que atingiremos, em passo definitivo, o reino do eterno bem.
 
(Livro Ceifa de Luz – Francisco Candido Xavier)

ANOTE HOJE



Anote quanto auxílio poderá você prestar ainda hoje. Em casa, pense no valor desse ou daquele gesto de cooperação e carinho.
No relacionamento comum, faça a gentileza que alguém esteja aguardando conforme a sua palavra.
No grupo de trabalho, ouça com bondade a frase menos feliz sem passá-la adiante.
Ofereça apoio e compreensão ao colega em dificuldade.
Estimule o serviço com expressões de louvor.
Quanto puder, procure resolver problemas sem alardear seu esforço.
Em qualquer lugar, pratique a boa influência.
Desculpe faltas alheias, consciente de que você também pode errar.
Observe quanto auxílio poderá você desenvolver no trânsito, respeitando sinais.
Acrescente paz e reconforto à dadiva que fizer.
Evite gritar para não chocar a quem ouve.
Pague a sua pequena prestação de serviço à comunidade, conservando a limpeza, por onde passe.
Sobretudo, mostre simpatia e reconhecerá que o seu sorriso, em favor dos outros, é sempre uma chave de luz para que você encontre novas bênçãos de Deus. 

Ditado pelo Espírito André Luiz.
Francisco Cândido Xavier.

Da obra: Amanhece.
GEEM

AVAREZA


 
Fujamos à retenção de qualquer possibilidade sem espírito de serviço.
Avareza não consiste apenas em amealhar o dinheiro nos cofres da mesquinhez.
As próprias águas benfeitoras da Natureza, quando encarceradas sem preocupação de benefício, costumam formar zonas infecciosas. Quem vive à cata de compensações, englobando-as ao redor de si, não passa igualmente de avaro infeliz.
Toda avareza é centralização doentia, preparando metas de sofrimento.
Não basta saber pedir, nem basta à habilidade e a eficiência em conquistar. É preciso adquirir no clima do Cristo, espalhando os benefícios da posse temporária, para que a própria existência não constitua obstáculo à paz e à alegria dos outros.
Inúmeros homens, atacados pelo vírus da avareza, muito ganharam em fortuna, autoridade e inteligência, mas apenas conseguiram, ao termo da experiência, a perversão dos que mais amavam e o ódio dos que lhes eram vizinhos.
Amontoaram vantagens para a própria perda. Arruinaram-se, envenenando, igualmente, os que lhes partilharam as tarefas no mundo.
Recordemos a palavra do Mestre Divino, gravando-a no espírito.
A vida do homem não consiste na abundância daquilo que possui, mas na abundância dos benefícios que esparge e semeia, atendendo aos desígnios do Supremo Senhor.
 
Emmanuel
Psicografado por Chico Xavier

Livro Vinha de Luz

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

DEVEMOS SENTIR PENA DE NÓS MESMOS?


Diz Emmanuel no livro O Consolador:

"dentre os mundos inferiores, a Terra pertence à categoria dos de expiações e provas, porque ainda existe predominância do mal sobre o bem. Aqui, o homem leva uma vida cheia de vicissitudes por ser ainda imperfeito, havendo, para seus habitantes, mais momentos de infelicidades do que de alegrias. A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.”
Diante de tal explicação, concluímos que não nascemos para ser completamente felizes. Aqui, neste planeta, alegria e tristeza se revezam. Moramos num vale de lágrimas, ou seja, ora choramos de alegria, ora de tristeza. Estes são ensinamentos básicos na Doutrina Espírita, mas muitos de nós espíritas, mesmo sabendo de tudo isso, quando passamos por um momento difícil, sentimos pena de nós mesmos. Basta encontrarmos com um conhecido para desabafarmos nossas amarguras nos colocando na condição de “coitadinho” ou “vítima” de uma situação. Temos também o hábito de responsabilizar os outros pela nossa dor: um amigo (a), um espírito, a macumba, os pais, a inveja, o olho gordo, a herança genética, etc. Quando na verdade somos vítimas de nós mesmos. O plantio é livre, mas a colheita obrigatória. Portanto, estamos colhendo o que plantamos, nesta vida ou em na anterior. Portanto, não somos coitadinhos.


Rudymara

OS QUE SE DEDICAM AS COISAS ESPIRITUAIS


Nunca nos cansaremos de repetir que a existência no orbe terreno constitui, para as almas mais ou menos evoluídas, um estágio de aprendizado ou degredo; junto desses seres sensíveis, vivem os espíritos retardados no seu adiantamento e aqueles que se encontram no início da evolução.
Para todos, porém, a luta é a lei purificadora.
Os que vivem com mais dedicação às coisas do Espírito, esses encontram maiores elementos de paz e felicidade no futuro; para eles, que sofreram mais em razão do seu afastamento da vida mundana, a morte é um remanso de tranquilidade e de esperança.
Encontrarão a paz ambicionada nos seus dias de lágrimas torturantes, e sociedades esclarecidas os esperam em seu seio, para celebrarem dignamente os seus atos de heroísmo na tarefa árdua de resistência às inúmeras seduções que a existência planetária oferece.

Emmanuel
Psicografado por Chico Xavier


PRECE DE ACEITAÇÃO


Se eu pudesse, Jesus,
Queria estar contigo
Para ser a esperança realizada
De quem vai pelo mundo, estrada a estrada,
Entre a necessidade e o desabrigo...
Desejava seguir-te, humildemente,
Sem méritos embora,
Para erguer-me em consolo de quem chora
Mostrando o coração enfermo e descontente.
Queria acompanhar-te nos recintos,
Onde a dor leciona e aperfeiçoa
A fim de ser conforto junto dela
E, manejando a frase terna e boa
Afirmar como a vida é grande e bela!...
Se pudesse, Senhor,
conversaria com todas as crianças
Para dizer que não te cansas de criar alegria...
E seria feliz ao converter-me em modesto recado,
Informando, Jesus, a todos os velhinhos
Que nunca estão sozinhos, porque segues
conosco, lado a lado...
Se dispusesse de recursos, queria ser a vela
pequenina, acesa no clarão do sol que levas,
de modo a socorrer aos que jazem nas trevas,
Fugindo sem razão, da bondade Divina...
Entretanto, Senhor, sei das deficiências
que carrego... Venho a ti como estou,
por isto mesmo rogo:
Não me deixes a sós por onde vou...
Se não posso, Jesus, ser bondade, socorro,
paz e luz, toma-me o coração e,
perdoando a minha imperfeição,
Esquece tudo o que meu sonho almeja e
ensina-me Senhor,
Com o teu imenso amor, o que queres que eu seja.


Maria Dolores

Desdobramento


Atividade Noturna do Espírito 

Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido aos laços fluídicos estarem mais tênues. A noite é um longo período em que está livre para agir noutro plano de existência.
Porém, variam os graus de desprendimento e lucidez. Nem todos se afastam do seu corpo, mas permanecem no ambiente doméstico; temem fazê-lo, sentir-se-iam constrangidos num meio estranho (aparentemente).
Outros se movimentam no plano espiritual, mas suas atividades e compressões dependem do nível de elevação. O princípio que rege a permanência fora do corpo é o da afinidade moral, expressa, conforme a explanação anterior, por meio da afinidade vibratória ou sintonia.
O espírito será atraído para regiões e companhias que estejam harmonizadas e sintonizadas com ele através das ações, pensamentos, instruções, desejos e intenções, ou seja, impulsos predominantes. Podendo assim, subir mais ou se degradar mais.
O lúbrico terá entrevistas eróticas de todos os tipos, o avarento tratará de negócios grandiosos (materiais) e rendosos usando a astúcia. A esposa queixosa encontrará conselhos contra o seu marido, e assim por diante. Amigos se encontram para conversas edificantes, inimigos entram em luta, aprendizes farão cursos, cooperadores trabalharão nos campos prediletos, e, assim, caminhamos.
Para esta maravilhosa doutrina, conforme tais considerações, o sonho é a recordação de uma parte da atividade que o espírito desempenhou durante a libertação permitida pelo sono. Segundo Carlos Toledo Rizzini, interpretação freudiana encara o sonho como apontando para o passado, revelando um aspecto da personalidade.
Para o Espiritismo, o sonho também satisfaz impulsos e é uma expressão do estilo de vida, com uma grande diferença: a de não se processar só no plano mental, mas ser uma experiência genuína do espírito que se passa num mundo real e com situações concretas. Como vimos o espírito, livre temporariamente dos laços orgânicos, empreende atividades noturnas que poderão se caracterizar apenas por satisfação de baixos impulsos, como também, trabalhar e aprender muito. Nesta experiência fora do corpo, na oportunidade do desprendimento através do sono, o ser, poderá ver com clareza a finalidade de sua existência atual, lembrar-se do passado, entrevê o futuro, todavia a amplitude ou não dessas possibilidades é relativa ao grau de evolução do espírito.

Verifiquemos três questões do Livro dos Espíritos, no capítulo VIII, perguntas: 400, 401 e 403.
P-400 ”O Espírito encarnado permanece de bom prazer no seu corpo material”? - É como se perguntasse a um presidiário, se gostaria de sair do presídio. O espírito aspira sempre à sua libertação e tanto mais deseja ver-se livre do seu invólucro, quanto mais grosseiro é este.

P-401 ”Durante o sono a alma repousa como o corpo”? - Não, o espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços entre corpo e espírito e, ele se lança pelo espaço e entra em relação com os outros espíritos sintonizados por ele.

P-403 ”Como podemos julgar a liberdade do espírito, durante o sono”? - Pelos sonhos.

O sono liberta parcialmente a alma do corpo, quando adormecido o espírito se acha no estado em que fica logo a morte do seu corpo.

O sonho é a lembrança do que o espírito viu durante o sono. Podemos notar, que nem sempre sonhamos. Mas, o que isso quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos, ou de tudo o que havemos visto, enquanto dormimos. É que não temos ainda a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes somente nos fica a lembrança da perturbação que o nosso Espírito experimentou.
Graças ao sono os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. As manifestações, que se traduzem muitas vezes por visões e até mesmo, “assombrações” mais comuns se dão durante o sono, por meio dos sonhos. Elas podem ser: uma visão atual das coisas, futuras, presentes ou ausentes; uma visão do passado e, em alguns casos excepcionais, um pressentimento do futuro. Também muitas vezes são quadros alegóricos que os Espíritos nos põem sob as vistas, para dar-nos úteis avisos e salutares conselhos, se se trata de Espíritos bons, e para induzir-nos ao erro, à maledicência, às paixões, se são Espíritos imperfeitos.
O sonho é uma expressão da vida real da personalidade. O espírito procura atender a desejos e intenções inconscientes e conscientes durante esse tempo de liberdade temporária. Conforme o grau, tipo de sintonia e harmonia gerada pela afinidade moral com outros Espíritos, direciona-se automaticamente para a parte do mundo espiritual que melhor satisfaça essa sintonia e suas metas e objetivos, ainda que não lícitos; e aí conta com amigos, sócios, inimigos, desafetos, parentes, “mestres” etc.
Contamos ainda com mais dois tipos de sonhos. O primeiro é o premonitório, quando se toma algumas informações ou conselhos sobre algum acontecimento futuro. O segundo é o pesadelo, ou seja, o sonho ansioso, em que entra o terror. É também uma experiência real, porém, penosa; o sonhador vê-se pressionado por inimigos ou por animais monstruosos, tem de atravessar zonas tenebrosas, sofrer castigos, que de fato são vivências provocadas por agentes do mal ou por desafetos desta ou de outras vidas.

Preparação para o Sono
Verificando o lado físico da questão, vamos ver a importância do sono, pelo fato de passarmos 1/3 de nosso dia dormindo, nesta atividade o corpo físico repousa e liberta toxinas. Para o lado espiritual, o espírito liga-se com os seus amigos e intercambia informações, e experiências.

Façamos um preparo para o nosso repouso diário:
Orgânico – refeições leves, higiene, respiração moderada, trabalho moderado, condução de nosso corpo quanto à postura sem extravagâncias.
Mental Espiritual - leituras edificantes, conversas salutares, meditação, oração, serenidade, perdão, bons pensamentos.
Todavia não nos esqueçamos que toda prece se fortifica com atos voltados ao bem, pois então, atividades altruístas possibilitam uma melhor afinidade com os bons espíritos.

Períspirito e Desdobramento

Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a terra, seja sobre qualquer outro ponto do espaço. (Allan Kardec, A Gênese, Cap. XIV, It 23).
Gabriel Delanne, em “O Espiritismo perante a Ciência”, conclui: A melhor prova de existência do perispírito é mostrar que o homem pode desdobrar-se em certas circunstâncias.

Desdobramento

É o nome que se dá o fenômeno de exteriorização do corpo espiritual ou perispírito.
O perispírito ainda ligado ao corpo, distancia-se do mesmo, fazendo agora parte do mundo espiritual, ainda que esteja ligado ao corpo por fios fluídicos. Fenômenos estes, naturais que repousam sobre as propriedades do perispírito, sua capacidade de exteriorizar-se, irradiar-se, sobre suas propriedades depois da morte que se aplicam ao perispírito dos vivos (encarnados).

Os laços que unem o perispírito ao corpo temporal, afrouxam-se por assim dizer, facultando ao espírito manter-se em relativa distancia, porém, não desligado de seu corpo. E esta ligação, permite ao espírito tomar conhecimento do que se passa com o seu corpo e retornar instantaneamente se algo acontecer. O corpo por sua vez, fica com suas funções reduzidas, pois dele foram distanciados os fluidos perispirituais, permanecendo somente o necessário para sua manutenção. Este estado em que fica o corpo no momento do desdobramento, também depende do grau de desdobramento que aconteça.

Os desdobramentos podem ser:
a) conscientes: Este se caracteriza pela lembrança exata do ocorrido, quando ao retornar ao corpo o ser recorda-se dos fatos e atividades por ele desempenhadas no ato do desdobramento. O sujeito é capaz de ver o seu “Duplo”, bem próximo, ou seja, de ver a ele mesmo no momento exato em que se inicia o desdobramento. Facilmente nestes casos, sente-se levantando geralmente a cabeça primeiramente e o restante do corpo, depois. Alguns flutuam e vêem o corpo carnal abaixo deitado, outros vêem-se ao lado dos corpos, todavia esta recordação é bastante profunda e a consciência e altamente límpida neste instante. Existe uma ligação ainda profunda dos fluidos perispirituais entre o corpo e o perispírito, facilitando assim, as recordações pós-desdobramento.

b) inconscientes: Ao retornar o ser de nada recorda-se. Temos que nos lembrar que na maioria das vezes a atividade que desempenha o ser no momento desdobrado, fica como experiências para o próprio ser como espírito, sendo lembrado em alguns momentos para o despertar de algumas dificuldades e vêem como intuições, ideias.
Os fluidos perispirituais são neste caso bem mais tênues e a dificuldade de recordação imediata fica um pouco mais árdua, todavia as informações e as experiências ficam armazenadas na memória perispiritual, vindo à tona futuramente.
Em realidade a palavra inconsciente, é colocada por deficiência de linguagem, pois, inconsciência não existe, tendo em vista o despertar do espírito, levando consigo todas as experiências efetivadas pelo mesmo, então colocamos a palavra inconsciente aqui, é somente para atestarmos a temporária inconsciência do ser enquanto encarnado.

c) voluntários: Se a própria pessoa promove este distanciamento. Analisemos algo bastante singular, nem todos os desdobramentos voluntários há consciência, pois como dissemos acima poderão haver algumas lembranças do ocorrido, existem ainda muitas dificuldades, no momento em que o espírito através de seu perispírito aproxima-se novamente de seu corpo, pela densidade ainda dos órgãos cerebrais é possível haver bloqueio dessas experiências. É necessário salientar que o ser encarnado na terra, ainda se encontra distante de controlar todos os seus potenciais, e por isso também há este esquecimento. Haja vista, algumas pessoas até provocarem o desdobramento e no momento de consciência terem medo e retornarem ao corpo apressadamente, dificultando ainda mais a recordação.
Os desdobramentos podem também ocorrer nos momentos de reflexões, onde nos encontramos analisando profundamente nossos atos e cuja atividade nos propicia encontrar com seres que nos querem orientar para o bem, parte de nosso perispírito expande-se e vai captar as experiências e orientações devidas.

d) provocados: Através de processos hipnóticos e magnéticos, agentes desencarnados ou até mesmo encarnados podem propiciar o desdobramento do ser encarnado. Os bons Espíritos podem provocar o desdobramento ou auxiliá-los sempre com finalidades superiores. Mas espíritos obsessores também podem provocá-los para produzir efeitos malefícios. Afinizando-se com as deficiências morais dos desencarnados, propiciamos assim, uma maior facilidade para que os espíritos malfeitores possam provocar o desligamento do corpo físico atraindo o ser encarnado para suas experiências fora do corpo. A lei que exerce esta dependência é a de afinidade.

e) emancipação Letárgica: Decorre da emancipação parcial do espírito, podendo ser causada por fatores físicos ou espirituais. Neste caso o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o movimento, a pessoa nada sente, pois os fluidos perispiríticos estão muito tênues em relação à ligação com o corpo. O ser não vê o mundo exterior com os olhos físicos, torna-se por alguns instantes incapazes da vida consciente. Apesar da vitalidade do corpo continuar executando-se.
Há flacidez geral dos membros. Se suspendermos um braço, ele ao ser solto cairá.

e) emancipação Cataléptica: Como acima, também resulta da emancipação parcial do espírito. Nela, existe a perda momentânea da sensibilidade, como na letargia, todavia existe uma rigidez dos membros. A inteligência pode se manifestar nestes casos. Difere da letárgica, por não envolver o corpo todo, podendo ser localizado numa parte do corpo, onde for menor o envolvimento dos fluidos perispirituais.

Por: Aluney Elferr Albuquerque Silva - www.espirito.org.br

MÁXIMAS DE LUZ


A prática das virtudes enumeradas pelo Evangelho nos livra de todo o peso de faltas inumeráveis em vidas sucessivas e das ilusões, tanto quanto das paixões da Terra, e nos libertam para a grandeza da vida imortal. A realeza que devemos ter é a grandeza do amor e da caridade, duas forças em uma, que nos levam à felicidade, além do perdão e da fraternidade, deixando o clima da alegria assegurar o nosso bem-estar, alimentando a fé, divina e humana, para que se complete a harmonia espiritual, iluminando o campo imenso da vida íntima.

Miramez


SUBLIMIDADE TERRENA


Fora do corpo, é mais fácil para o Espírito compreender a verdadeira grandeza, como aconteceu com uma das rainhas de França que, ao chegar ao mundo espiritual, notou que alguns dos que foram por ela comandados se encontravam em melhores situações espirituais que ela, sentindo-se envergonhada diante daquele quadro que, de pronto, não poderia aceitar. Diante da evidência, foi obrigada a obedecer às leis que regulam a vida.
Eis que, se falamos mais diretamente aos espíritas, eles devem entender esses acontecimentos no plano em que se encontram, para não se arrependerem no mundo espiritual, se conservarem o orgulho e alimentarem o egoísmo. Que procurem libertar-se, ainda no corpo físico, das invirtudes que, por vezes, dominam seus sentimentos, para chegarem livres ao mundo da verdade, compreendendo que o amor conserva a vida no intenso trabalho onde a serenidade converte a alma para a beneficência, o cultivo do perdão e da luz.
O esplendor da alma na Terra pode corresponder a sofrimento na vida espiritual, se a mencionada posição desconhece o nosso guia espiritual: Jesus. Devem os abastados averiguar se a sua riqueza não está servindo de motivo de embaraços à aquisição da sua moral cristã.
É de bom alvitre reconhecer que a realeza terrena pode ser uma experiência na Terra, mas que, no amanhã, pode-se estar sem ela, por não saber usá-la adequadamente. Assim a beleza, assim a sabedoria, assim o comando das massas. E para tanto, devemos reconhecer a essência da Doutrina Espírita que, por amor de Deus, nos envia os recursos necessários, nos fazendo aprender o que nos falta para a paz do coração e a reconhecer Jesus como o Diretor deste planeta, sendo Ele o caminho para todo o rebanho da Terra.


Miramez

DEUS TE GUARDE


Deus te guarde alma querida e boa, pela dor que não dizes, quando a injúria te induz a suportar os problemas e os atos infelizes.
Deus te compense a tolerância quando olvidas o mal, interpretando aquele que te agride por doente mental.
Deus te ilumine a frase de humildade ante o verbo agressor, quando te apagas para garantir a presença do amor.
Deus te engrandeça o gesto de renúncia, onde a ambição, às tontas, se compraz, quando souber perder conforto e benefício em proveito da paz.
Deus proteja o silêncio em que te esforças na compreensão que te sustém, quando toleras golpe ou desafio sem ferir a ninguém.
Por tudo o que há de bom que nos ofertas na jornada de luz que te bendiz, pelo perdão constante em que te nutres.
Deus te guarde alma irmã, Deus te faça feliz.


Maria Dolores