terça-feira, 2 de setembro de 2014

BALA PERDIDA NA VISÃO ESPÍRITA


PERGUNTA: Um homem mal intencionado lança sobre alguém um projétil que o toca de leve e não o atinge. Um espírito benevolente pode tê-lo desviado?  


RESPOSTA: Se o indivíduo não deve ser atingido, o espírito benevolente lhe inspirará o pensamento de se desviar ou poderá ofuscar seu inimigo de maneira a fazê-lo apontar mal. Porque o projétil, uma vez lançado, segue a linha que deve percorrer. (L.E. questão 528)

Vejam que os espíritos não desviam a bala que poderá nos atingir. Mas poderão inspirar quem atira para errar o alvo ou inspirar o alvo a sair da mira. Mas, se a pessoa a ser atingida não estiver em sintonia com o espírito amigo, não ouvirá o alerta.
A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular. Como Deus colocaria um filho no mundo para se comprometer com a lei divina só para que outro filho resgate um débito? Um quita seu débito e o outro contrai? Se fosse verdade o que atira não teria culpa, já que nasceu para fazer aquilo. Se, por acaso, esta pessoa estava, como dizem, “no lugar errado na hora errada”, ele apenas adiantou o pagamento de algum débito. Ninguém nasce para matar nem para morrer assassinado. Nós acreditamos que nascemos para evoluir.


COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL? 

As “pseudovítimas”, se conseguirem superar as reações de ódio e vingança, ganham muito. Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro. E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal. Este conselho serve também aos encarnados. Toda vingança é contrário ao perdão. O assassino é um enfermo da alma. Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado. O pedido de Jesus, não deve ficar no papel. É no momento de dor que somos testados.


Compilação de Rudymara baseado em respostas de Richard Simonetti

GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 

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