segunda-feira, 2 de junho de 2014

HÁ 2.000 ANOS


Na época de Cristo, viveu na Terra, Públio Lentulus, um senador romano, esposo de Lívia, nobre romana de extrema beleza, criatura de alma nobre e espírito iluminado.
Orgulhoso e fiel a sua casta, de forma alguma admitia o Cristianismo.
Mesmo tendo Jesus salvado sua filha da morte, ele não se permitia reconhecer que fora através do Mestre que ela encontrara a cura.
Esse senador tinha pela esposa imenso amor e escreveu a ela uma poesia - Alma Gêmea, mas por uma calúnia levantada por Cláudia, à esposa do governador Poncio Pilatos, sobre sua honra, ele passou a desprezá-la e isso se prolongou por vinte e cinco anos.
Diante da situação criada, ela cantava, na solidão do seu quarto, para seu amado esposo, a linda poesia que ele lhe dedicara, pois sofria demais pelo descaso com que era tratada,
inocente da infâmia que o afastara dela.
A ela só restou, para amenizar sua dor, se entregar à fé em Jesus, dando testemunho dessa fé, indo com sua escrava de confiança, às reuniões que promoviam os seguidores do Mestre.
Públio também sofria, embora sabendo, em seu coração, que sua amada era inocente, mas seu orgulho de romano o impedia de se reconciliar com ela.
Depois de muito sofrer a sua falta, decide voltar atrás... mas, nessa noite, ela é presa por perseguidores de Jesus ao ser encontrada no meio da multidão que seguia o Salvador e morre,
no dia seguinte, vítima dos leões, na arena onde os cristãos eram entregues à morte, para júbilo dos romanos.
O senador faz parte dessa infeliz festa, assistindo aos leões estraçalharem suas vítimas, quando vê brilhar, no chão da arena, um camafeu com seu semblante em alto relevo, que ele havia lhe dado no dia de seu casamento com ela, como prova de união eterna.
Desesperado, ele toma da joia, mas nada mais é possível fazer...
Lívia não existe mais nessa Terra...


Síntese de Há 2.000 anos...
Emmanuel

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