terça-feira, 4 de junho de 2013

A VIDA NO UMBRAL



Localiza-se em um universo paralelo que ocupa um espaço invisível aos nossos sentidos, que vai do solo terrestre até a algumas dezenas de metros de altura na nossa atmosfera.
O tempo, e as condições climáticas do Umbral seguem um ritmo equivalente ao local terrestre onde se encontra. Quando é noite sobre uma cidade, é noite em sua equivalência no Umbral. A névoa densa que cobre toda atmosfera dificulta a penetração da luz solar e da lua. A impressão que se tem é que o dia é formado por um longo e sombrio fim de tarde. À noite não é possível ver as estrelas e a lua aparece com a cor avermelhada entre grossas nuvens. Sua maior concentração populacional está junto às regiões mais populosas do globo. Encontramos cidades de todos os portes, grupos de nômades e espíritos solitários que habitam pântanos, florestas e abismos.
É descrito por quem já esteve lá como sendo um ambiente depressivo, angustiante, de vegetação feia, ambientes sujos, fedorentos, de clima e ar pesado e sufocante. Para alguns espíritos é uma região terrível e horripilante. Para outros é o local onde optaram viver. A vegetação varia de acordo com a região do Umbral. Muitas vezes constituída por pouca variedade de plantas. As árvores são normalmente de baixa estatura, com troncos grossos e retorcidos, de pouca folhagem. Existem também áreas desertas, locais rochosos, e lugares de vegetação rasteira composta de ervas e capim. É possível encontrar alguns tipos de animais e aves desprovidos de beleza. No Umbral se encontram montanhas, vales, rios, grutas, cavernas, penhascos, planícies, regiões de pântano e todas as formas que podem ser encontradas na Terra.
Como os espíritos sempre se agrupam por afinidade (igual a todos nós aqui na Terra), ou seja, se unem de acordo com seu nível vibracional, existem inúmeras cidades habitadas por espíritos semelhantes. Algumas cidades se apresentam mais organizadas e limpas do que outras. Todas possuem espíritos lideres que são chamados de diversos nomes: chefes, governadores, mestres, presidentes, imperadores, reis etc. São espíritos inteligentes, mas que usam sua inteligência para a prática consciente do mal. São estudiosos de magia, conhecem muito bem a natureza e adoram o poder, quase sempre odeiam o bem e os bons que podem por em risco sua posição de liderança.
Há grupos de pessoas nas cidades que trabalham para os chefes. Acreditam ter liberdade e muitas vezes gostam de servirem seu chefe na ansiedade pelo poder e status. Consideram-se livres, mas na verdade não o são, ao menor erro ou na tentativa de fugir são duramente punidos.
Existem os espíritos escravos que vivem nas cidades realizando trabalho e mantendo sua estrutura sem receberem nada em troca além da possibilidade de lá morarem. São duramente castigados quando desobedecem e vivem cercados pelo medo imposto pelo chefe da cidade.
As cidades possuem construções semelhantes às que encontramos nas cidades da Terra. As maiores construções são de propriedade do chefe e de seus protegidos. Sempre existem locais grandiosos para festas, e local para realização de julgamentos dos que lá habitam. Em cada cidade existem leis diferentes especificadas pelos seus lideres. Lá também encontramos bibliotecas recheadas de livros dedicados a tudo que de mal e negativo possa existir. Muitos livros e revistas publicados na Terra são encontrados lá, principalmente os de conteúdo pornográfico.
Pode-se se perguntar: Porque é permitido que existam estes chefes e esta estrutura negativa de tanto sofrimento? Deus nos permite tudo, ele nos deu o livre arbítrio. O homem tem total liberdade para fazer tudo de ruim ou tudo de bom. Quando faz ou constrói algo de ruim acaba se prejudicando com isso e aos poucos, com o passar de anos ou de séculos vai aprendendo que o único caminho para a libertação do sofrimento e da felicidade plena é a prática do bem. A vida na Terra e no Umbral funciona como grandes escolas onde aprendemos no amor ou na dor.
Ninguém vai para o Umbral por castigo. A pessoa vai para o lugar que melhor se adapta à sua vibração espiritual. Quando deseja melhorar existe quem ajude. Quando não deseja melhorar fica no lugar em que escolheu. Todos que sofrem no Umbral um dia são resgatados por espíritos do bem e levados para tratamento para que melhorem e possam viver em planos de vibrações superiores. Existem muitos que ficam no Umbral por livre e espontânea vontade se aproveitando do poder e dos benefícios que acreditam ter em seus mundos.
Além das cidades encontramos o que é chamado de Núcleos. Não constitui uma cidade organizada como conhecemos, mas se trata de um agrupamento de espíritos semelhantes. Os grupamentos maiores e mais conhecidos são os dos suicidas. Estes núcleos são encontrados nas regiões montanhosas, nos abismos e vales. Por serem espíritos perturbados são considerados inúteis pelos habitantes do Umbral e por isto não são aceitos e nem levados para as cidades em volta. Os vales dos suicidas são muito visitados por espíritos bons e ruins. Os bons tentam resgatar aqueles que desejam sair dali por terem se arrependido com sinceridade do que fizeram. Os espíritos ruins fazem suas visitas para se divertirem, para zombarem ou para maltratarem inimigos que lá se encontram em desespero. Não é difícil imaginar um local com centenas de milhares de pessoas que cometeram suicídio, todas ali unidas, sem entender o que está acontecendo, já que não estão mortas como desejariam estar.
Existem os núcleos de drogados onde também existem pequenas cidades. Existem algumas poucas cidades de drogados de porte grande no Umbral. Realizam-se grandes festas e são cidades movimentadas. Existem relatos psicografados sobre uma região de drogados chamada de Vale das Bonecas e cidades como a de Tongo que é liderada por um Rei. Para todo tipo de vício da carne existem cidades e núcleos de viciados. Por exemplo, existem cidades de alcoólatras ou de compulsivos sexuais. Todos os viciados costumam visitar o planeta Terra em bandos para sugarem as energias prazerosas dos vivos que possuem os mesmos vícios.
É comum a existência de núcleos de marginais. Locais onde estão reunidos assaltantes, assassinos, ladrões, traficantes e outros tipos de criminosos em sintonia mútua.
Nas regiões fora das cidades e longe dos núcleos encontramos andarilhos solitários, espíritos considerados inúteis até pelos povos de cidades e núcleos do Umbral.
Grandes tempestades de chuva e raios ocorrem em todo Umbral. Tem importante função de limpar os excessos de energias negativas acumuladas no solo e no ar, tornando o ambiente menos insuportável aos seus habitantes.
As cidades, tribos e vilarejos do Umbral normalmente possuem chefes ou lideres. São pessoas inteligentes com capacidade de liderança que costumam controlar, dominar e explorar as almas que nestas cidades residem. Como se pode ver não é muito diferente da vida aqui na Terra, onde temos exploradores e explorados. Exercem seu controle a partir do medo, das mentiras, da escravidão, de regras rígidas e violência. Algumas sabem que estão no Umbral e sabem que trabalham pelo mal das pessoas. Seu reinado não dura muito tempo já que espíritos superiores trabalham para convencer sobre o mal que faz a si mesmo fazendo o mal aos outros. É comum que estes “chefes” desapareçam inesperadamente destas cidades por terem sido resgatados por bons Samaritanos em suas missões. Em pouco tempo uma nova liderança acaba assumindo o posto de chefe nestas cidades.
As regiões umbralinas são as que mais se parecem com a Terra. Os espíritos, por estarem ainda muito atrelados à vida material, por lhe faltarem informação e conhecimento, acabam vivendo suas vidas como se realmente estivessem vivos. As necessidades básicas do corpo acabam se manifestando nestes espíritos. Sofrem por sentirem dores, sono, fome, sede, desejos diversos.
No Umbral encontramos grupos de pessoas que se consideram justiceiras. Coletam espíritos desorientados em hospitais, cemitérios, e no próprio umbral. Pessoas que fizeram muito mal a outras durante a vida ou em outras vidas, e pessoas que fizeram poucos amigos e por isto não tem quem as possa ajudar. Estes espíritos sedentos de vingança e de justiça feita pelas próprias mãos conseguem aprisionar e escravizar as pessoas que capturam. Acreditam que as pessoas que estão no Umbral só estão lá por merecimento. E isto não deixa de ser verdade. Mas no lugar de ajudar estas pessoas, eles a maltratam por vingança e ódio pelo mal que cometeram enquanto estavam vivas.
Somente quando estas pessoas se arrependem dos erros que cometem na Terra e esquecem os sentimentos negativos que ainda nutrem é que os espíritos mais elevados conseguem se aproximar para seu resgate.

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 “Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.” (Do livro “Ação e Reação” - André Luiz / Chico Xavier)

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 “Se milhões de raios luminosos formam um astro brilhante, é natural que milhões de pequeninos desesperos integrem um inferno perfeito. Herdeiros do Poder Criador geraremos forças afins conosco, onde estivermos.” (Do livro “Libertação” - André Luiz / Chico Xavier)

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 “O estado de tribulação é pertinente ao espírito e não ao lugar. Esses lugares não são infelizes, de vez que infortunados são os irmãos que os povoam...” (Do livro “E a Vida Continua” - André Luiz / Chico Xavier)

Características do Umbral

Ambiente

O Umbral segue o ritmo da Terra, se na região dos encarnados é dia ou noite, se chove ou não, se faz frio ou calor, lá também acontece o mesmo. No Umbral, o odor é ruim, cheira a sujeira, lama podre e mofo. O ar é pesado e sufocante.
A natureza parece estar sempre carrancuda e revoltada, pois o dia nunca amanhece totalmente, e a penumbra é uma constante.
A vegetação no Umbral é sempre pouca e não é constituída de muitas espécies. A maioria das árvores são retorcidas, com troncos grossos, e não muito altas. Em alguns lugares, há vegetação rasteira que lembra ervas e capins da Terra. Servem de alimentação a muitos espíritos que lá vivem. Varia a vegetação pelos muitos pedaços do Umbral. Lá o solo é diversificado, ora com lama, ora escorregadio ou seco.
Existem diversas formas de cavernas, grutas e abismos no Umbral. Nas cavernas, grutas, não há vegetação e se houver é bem pouca. As pedras são escuras, sem beleza, é frio, lá dentro, tem um salão onde normalmente há espíritos presos. A escuridão é total.
Às vezes, violentas tempestades assolam essas regiões, num esforço supremo de aliviar, limpar acúmulos de miasmas e trevas criados pelo homem profundamente egoísta. As tempestades ocorrem no Umbral como ocorrem na Terra. Não são mandadas pelo Plano Maior, mas podem ser, às vezes, por necessidade. As tempestades fazem parte do dia-a-dia do Umbral.
A paisagem quando não totalmente escura, parece banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios de sol aquecessem de muito longe.
A noite no Umbral se mostra mais assustadora. Só se vê a lua, quando é cheia, sendo avermelhada. Lá é bem escura à noite.
Tudo isto existe porque tem quem os habite.

Espíritos que vivem no Umbral

Há legiões compactas de almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perversas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nem bastante nobre para serem conduzidos a planos de elevação. Representam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos dos homens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias.
Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes perturbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente, núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais. Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando o comboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados.
Por não encontrarem o Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que a coroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturas se revelam e demoram em mesquinhas edificações.
Esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias. É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados. Quanto às lágrimas que vertem, recordemos que devem a si mesmos esses padecimentos. A vida do homem estará centralizada onde centralize ele o próprio coração.

Os diversos tipos de habitantes do Umbral podem ser divididos em grupos.

Os chefes, que são espíritos inteligentes, normalmente estudiosos de magia, ávidos de domínio, odeiam quase sempre o bem e os bons. São na maioria feiticeiros. Normalmente os grandes chefes têm aparência comum de humanos. Com formas extravagantes, só se apresentam os subchefes e os subordinados.
Entre eles sempre há a disputa pela chefia. Só quando apresentam sinais de cansaço é que existe oportunidade de mudança. Mas eles, como são inteligentes, sabem que um dia terão que mudar.
Há os que trabalham com os chefes, membros do grupo, do bando. Muitos dentre eles são também estudiosos, feiticeiros, conhecedores das leis naturais. Obedecem às normas do grupo. Embora considerados livres, não são realmente, pois não abandonam facilmente o bando e recebem castigos por desobediência. Dizem gostar do que são e do modo como vivem.
Encontram-se também pelo Umbral espíritos solitários, mas são poucos. A maioria deles vive nos grupos. Há os que vagam, em turmas de arruaceiros, entre o Umbral e a Terra.
Há os escravos, os que não servem para pertencer ao bando, trabalham, não recebem nada em troca, a não ser castigos, se não obedecerem.
Existem também os que são torturados e tratados assim, na maioria, por vingança. Assim como há os que dizem gostar de lá; há também os que consideram o Umbral o inferno, penam por vagar sem rumo, sofrendo pelos seus erros.
Muitos dos desencarnados que vagam pelo Umbral não têm ideia de outra forma de vida desencarnada e, ao conhecer, aceitam, querem essa mudança. Outros, indiferentes, querem mesmo é continuar como estão.
A zona inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e ninguém tem razão. O viajante distraído perde o comboio, o agricultor que não semeou não pode colher.

O UMBRAL

Organização das cidades espirituais dentro do Umbral
Para muitas criaturas, é difícil compreender a arregimentação inteligente dos Espíritos perversos. Entretanto, é lógica e natural. Se ainda nos situamos distantes da santidade, não obstante os propósitos superiores que já nos orientam que dizer dos irmãos infelizes que se deixaram prender sem resistência, às teias da ignorância e da maldade?
Não conhecem região mais elevada que a esfera carnal, a que inda se ajustam por laços vigorosos. Enleados em forças de baixo padrão vibratório, não apreendem a beleza da vida superior e, enquanto mentalidades frágeis e enfermiças se dobram humilhadas, os gênios da impiedade lhes traçam diretrizes, enfileirando-as em comunidades extensas e dirigindo-as em bases escuras de ódio aviltante e desespero silencioso.
Organizam, assim, verdadeiras cidades, em que se refugiam falanges compactas de almas que fogem envergonhadas de si mesmas, ante quaisquer manifestações da divina luz. Filhos da revolta e da treva aí se aglomeram, buscando preservar-se e escorando-se, aos milhares, uns nos outros...
Agrupam-se em cidades, pequenas vilas ou núcleos.
O melhor prédio é para o chefe, há o local para as festas e o salão de julgamento ou audiências. A maioria delas tem biblioteca com livros de magia e obscenos. Livros e revistas em sua maioria também editados na Terra. Só que os encarnados têm livros e revistas bons e maus, e lá só há os ruins.

Núcleos

Núcleos são agrupamentos de espíritos. Alguns núcleos, como o dos suicidas, ficam quase sempre em vales e são visitados tanto por socorristas como pelos maus, que vão atormentar mais ainda os que lá vivem.
A maioria deles tem denominação dada por seus habitantes. Algumas são interessantes, outras ridículas ou obscenas. Existe um núcleo de alcoólatras que se chama ‘Barril Grande’. Possui algumas casas emendadas umas nas outras. Há o chefe, e ali vivem outros escravos, mas não há torturados. Seus moradores também gostam de vagar entre os encarnados e embriagar-se com eles.
Núcleos de drogados constituem-se quase sempre em pequenas cidades. Em certas localidades são cidades grandes, fechadas e movimentadas, onde fazem grandes festas. Existe um local de drogados chamado ‘Vale das Bonecas’. Nele há casas e um grande laboratório.
Semelhantes se afinam e se constituem em núcleos de ladrões, de assassinos etc.

Trevas / Abismos

Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos.
Considere as criaturas como itinerantes da vida. Alguns poucos seguem resolutos, visando ao objetivo essencial da jornada. São os espíritos nobilíssimos, que descobriram a essência divina em si mesmos, marchando para o alvo sublime, sem vacilações. A maioria, no entanto, estaciona. Temos então a multidão de almas que demoram séculos e séculos, recapitulando experiências. Os primeiros seguem por linhas retas. Os segundo caminham descrevendo grandes curvas. Nessa movimentação, repetindo marchas e refazendo velhos esforços, ficam à mercê de inúmeras vicissitudes. Assim é que muitos costumam perder-se em plena floresta da vida, perturbados no labirinto que tracejam para os próprios pés. Classificam-se, aí, os milhões de seres que perambulam no Umbral. Outros, preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoísta que os absorve, costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do abismo por tempo indeterminado.
Às densas trevas em torno somente aportam as consciências que se entenebreceram nos crimes deliberados, apagando a luz do equilíbrio em si mesmas. Nestas regiões inferiores não transitam as almas simples, em qualquer aflição purgativa, situadas que se encontram nos erros naturais das experiências primárias. Cada ser está jungido, por impositivos da atração magnética, ao círculo de evolução que lhe é próprio.
O Umbral das Américas é mais ameno, se comparado com da Europa e Ásia. O Umbral do velho mundo é mais fechado, com abismos enormes e horripilantes.

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Certamente, o Umbral não é um lugar agradável. Se a maioria dos encarnados tivesse ideia do que é viver nele, mesmo que por determinado tempo, aproveitaria mais o período da encarnação para aprender, viver no bem e modificar-se interiormente, fazendo-se merecedor de moradas melhores, ao desencarnar.
Uma certeza, porém, posso dar-lhe: não obstante as sombras e angústias do Umbral, nunca faltou lá à proteção divina. Cada espírito lá permanece o tempo que se faça necessário. Para isso, meu amigo, permitiu o Senhor se erigissem muitas colônias consagradas ao trabalho e ao socorro espiritual. É necessária muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.
Umbral não é sinônimo nem de sofrimento nem de felicidade, é um lugar transitório. É um ambiente criado pelo mau uso da mente humana. Nem todos acham o Umbral triste e feio, muitos gostam de viver ali. Gostos diferem-se, a uns agrada a limpeza, a outros agrada a sujeira. Uns preferem a verdade, outros, a ilusão e a mentira. Depois, ninguém está ali por punição, e sim por vibrar igual ao ambiente. Os que sofrem não ficam lá para sempre, há o socorro.

Oh! Amigos da Terra! Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o preparo dos campos internos do coração? Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para não chorardes depois.


Fonte: Resumos de textos extraídos dos livros:
 “Nosso Lar” – Pelo Espírito André Luiz / Psicografia de Chico Xavier / FEB
 “Libertação” – Pelo Espírito André Luiz / Psicografia de Chico Xavier / FEB
 “Ação e Reação” – Pelo Espírito André Luiz / Psicografia de Chico Xavier / FEB
 “Vivendo no Mundo dos Espíritos” – Pelo Espírito Patrícia / Psicografia de Vera Lúcia M. Carvalho / Petit
 “O Voo da Gaivota” – Pelo Espírito Patrícia / Psicografia de Vera Lúcia M. Carvalho / Petit


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